Forças de Defesa de Israel (FDI) e o Serviço de Segurança de Israel (Shin Bet) confirmaram a morte de Taysir Mubasher, comandante do Batalhão do Setor Norte do Hamas, em um ataque aéreo. De acordo com as autoridades, Mubasher estava baseado na cidade de Khan Younis e liderou vários ataques mortais contra militares e civis israelenses.
As informações indicam que Mubasher teve uma longa carreira dentro do Hamas, tendo ocupado posições de destaque, incluindo comandante da força naval do grupo extremista e funções relacionadas à produção de munições. Ele coordenou ataques terroristas e mantinha ligações com líderes de alto escalão da organização, incluindo Muhammad Daf, chefe do setor militar do Hamas.
Entre os ataques liderados por Mubasher, destaca-se uma série de atentados contra soldados das FDI e cidadãos israelenses. Um desses ataques ocorreu em março de 2022, quando o Hamas atacou o programa pré-militar de Atzmona, resultando na morte de cinco estudantes e ferimentos em dezenas de pessoas.
Durante seu período à frente da produção de munições, Mubasher foi responsável pelos explosivos usados no túnel terrorista sob o posto avançado de Orhan em junho de 2004, causando a morte de um sargento das FDI e ferindo outros militares. Além disso, em junho de 2003, comandou o ataque ao posto avançado de Vered, e em 2014, participou da infiltração nas praias de Zikim durante a Operação Margem Protetora.
O que é o Hamas?
O Hamas é amplamente reconhecido como a principal organização islâmica operando nos territórios palestinos. Ele é parte de uma aliança regional que inclui o Irã, a Síria e o grupo islâmico xiita Hezbollah no Líbano, compartilhando uma oposição substancial à política dos Estados Unidos no Oriente Médio e em relação a Israel.
O nome do Hamas em árabe é um acrônimo que se traduz como Movimento de Resistência Islâmica, e sua origem remonta a 1987, coincidindo com o início da primeira intifada palestina, um levante contra a ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
O grupo é amplamente classificado como uma organização terrorista, não apenas por Israel, mas também por diversas outras nações, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e o Reino Unido.
Uma das razões pelas quais o Hamas é amplamente rotulado como um grupo terrorista é a sua recusa em aceitar as condições propostas pela comunidade internacional para um acordo de paz no conflito israelense-palestino.
Isso inclui a recusa em reconhecer Israel, aceitar os acordos anteriores e renunciar à violência como meio de buscar objetivos políticos. Essas questões complicam ainda mais os esforços para uma solução pacífica e duradoura na região.