As Forças Armadas de Israel afirmaram ter realizado um novo "ataque direcionado" no setor central da Faixa de Gaza, pelo segundo dia consecutivo. A ação contou com o apoio de "combatentes e drones" e teve como alvos membros do Hamas.
Segundo um comunicado divulgado na manhã desta sexta-feira (27) no horário local, após a operação, os soldados saíram do território palestino sem sofrer ferimentos.
Além disso, o Exército de Israel afirmou que bombardeou alvos do Hamas em toda a Faixa de Gaza. O ataque envolveu o uso de tanques, veículos blindados, aeronaves e artilharia no bairro de Shaja’iyah, mirando infraestruturas do Hamas, como locais de lançamento de mísseis antitanque, centros de comando e controle militar, bem como membros do Hamas, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI).
Os militares relataram ter destruído plataformas de lançamento de foguetes e centros de comando do grupo extremista islâmico, e também afirmaram ter "neutralizado" membros do Hamas.
No início da incursão terrestre israelense no território, houve outro ataque a tanques na manhã da quinta-feira (26), registrando-se que as FDI atingiram 250 alvos do Hamas, incluindo um lançador de mísseis que estava escondido próximo a uma mesquita e a uma creche.
MIL SOB ESCOMBROS
Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) disse, nesta sexta-feira, que cerca de mil pessoas devem estar soterrados sob os escombros em Gaza.
“Também recebemos estimativas de que ainda há mais de mil pessoas sob os escombros que ainda não foram identificadas”, disse Richard Peeperkorn, representante da OMS para o território palestino, em resposta a uma pergunta sobre o número de mortos em Gaza.
Além disso, conforme informado por um representante da Organização das Nações Unidas (ONU), está programada a entrada de mais oito caminhões de ajuda humanitária vindos do Egito para a Faixa de Gaza.
Esses veículos transportam suprimentos essenciais, como alimentos, medicamentos e água. Foi estabelecido um compromisso por parte das autoridades israelenses de evitar bombardeios na região durante essa operação humanitária.