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Desde o dia 7 de outubro, a OMS verificou mais de 250 ataques no sistema de saúde em Gaza e na Cisjordânia; e 25 em Israel - Khader Al Zanoun / AFP
Nesta segunda-feira (13), os hospitais da província de Gaza, no norte do território, deixaram de funcionar, de acordo com as informações passadas pelo vice-ministro da Saúde do enclave palestino, Youssef Abou Rich.
As tropas israelenses aumentaram em torno das unidades de saúde, principalmente na cidade de Gaza, desde sexta-feira (10). O Exército israelense afirma que os hospitais na Faixa de Gaza estão sendo usados pelo Hamas para atingir Israel.
Hospitais sem eletricidade e mortes
Segundo a Agência Brasil, as unidades de saúde estão sem eletricidade por conta da falta de combustível, necessário para o funcionamento dos geradores e cuja escassez se deve ao cerco de Israel.
Neste cenário, a morte de seis bebês prematuros e nove pacientes em cuidados intensivos foram registradas devivo à falta de eletricidade em Al-Shifa, o maior hospital localizado na Faixa de Gaza, segundo o vice-ministro da Saúde.
O relatório diário do Escritório das Naçõs Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitário apresentou que os últimos ataques causaram danos à área de doenças cardiovasculares e à materinidade, além de outras instalações na região.
Somado a isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou a perda de contato com Al-Shifa, enquanto outro hospital na capital de Gaza, Al-Quds, não funciona por falta de combustível.
