As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram na noite desta quinta-feira (2) que cercaram completamente a Cidade de Gaza, enclave de onde partiram os ataques perpetrados pelo grupo islâmico Hamas, que é considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo Israel, os Estados Unidos e a União Europeia.
"Os soldados concluíram o cerco à Cidade de Gaza, o centro da organização terrorista Hamas", declarou o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari.
Em resposta à declaração, o braço armado do Hamas, formado pelas Brigadas Ezzedine al-Qassam, disse que Gaza seria uma "maldição" para Israel e que seus soldados voltariam para casa "em sacos pretos".
NÚMERO DE MORTOS
Depois de quase quatro semanas de conflito, o número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassou os 9.000, sendo 3.760 crianças, de acordo com informações divulgadas por autoridades locais.
A quantidade de crianças mortas no conflito Israel-Hamas é mais de seis vezes maior do que as 560 vítimas registradas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 19 meses de guerra na Ucrânia.
Líderes americanos e árabes, a exemplo de aliados americanos, como a Jordânia, aumentaram a pressão para que Israel alivie o cerco ao enclave.
Também nesta quinta, a Câmara dos Deputados dos EUA, controlada por parlamentares do Partido Republicano, aprovou um projeto de lei que concede 14,3 bilhões de dólares em ajuda a Israel. Mas parlamentares democratas, que controlam o Senado, já avisaram que o projeto não deve seguir adiante.