Um terceiro grupo de estrangeiros deixou a Faixa de Gaza nesta sexta-feira (3) pela fronteira com o Egito e, mais uma vez, nenhum brasileiro foi incluído na lista de repatriados.
O Itamaraty, segundo o Metrópoles, vai questionar o governo egípcio para entender os critérios de liberação e saber por que os brasileiros ainda são mantidos na região, mesmo após o Brasil ter sido o primeiro país a pedir a abertura da fronteira de Rafah.
Nesta leva, 571 pessoas tiveram seus nomes incluídos para deixar a região em guerra por meio da fronteira com o país africano, sendo a maioria (367 pessoas) norte-americanos.
Até o momento, mais de mil pessoas já entraram em território egípcio — nenhuma delas de nacionalidade sul-americana.
Até essa quinta, apenas cidadãos dos seguintes países foram autorizados a entrar no Egito por Gaza: Azerbaijão, Austrália, Áustria, Bulgária, Barhein, Bélgica, Coreia do Sul, Croácia, Estados Unidos, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Indonésia, Jordânia, Japão, Macedônia, México, República Tcheca, Suíça, Sri Lanka e Chade.
De acordo com Lauro Jardim, de O Globo, nunca houve certeza sobre a inclusão de brasileiros na relação. Mas a diplomacia brasileira chegou a receber indicações de que hoje ao menos alguns poderiam estar relacionados.
Ao todo, a Embaixada do Brasil na Palestina monitora a situação de 34 pessoas que querem deixar a região, sendo 18 crianças, 10 mulheres e 6 homens.