Michelle Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro (PL) faziam parte de um conselho que incentivava Jair Bolsonaro (PL) a dar um golpe de Estado e não aceitar o resultado das Eleições 2022, segundo delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. A informação foi publicada pelo UOL nesta sexta-feira (10).
De acordo com Cid, o grupo afirmava que Bolsonaro tinha apoio da população e de atiradores esportivos, conhecidos como CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), para realizar uma tentativa de golpe.
No depoimento, Mauro Cid ainda falou que Bolsonaro não quis desmobilizar os manifestantes acampados em quartéis pelo Brasil, pois acreditava que algum indício de fraude nas urnas seria encontrado. Uma ala moderada de aliados, que incluía o filho Flávio, tentava fazer o ex-presidente mudar de ideia.
Cid afirmou à Polícia Federal que o entorno e Bolsonaro nunca encontrou qualquer prova de irregularidade nas eleições, embora tenha escalado auxiliares para tentar descobrir alguma vulnerabilidade.
O material da delação premiada atualmente está sob análise da equipe do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, na PGR (Procuradoria-Geral da República).
Veja o que a defesa de Bolsonaro, Michelle e Eduardo disseram sobre a acusação no blog de Jamildo.