EDUARDO CAMPOS - O juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho pediu à Procuradoria Geral da República (PGR) que sejam reabertas as investigações sobre a queda da aeronave que matou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e outras seis pessoas em 2014.
Eduardo Campos era candidato à Presidência da República. Ele havia saído do Rio de Janeiro e ia em direção a Santos, no litoral de São Paulo, para compromissos de campanha, antes do primeiro turno das eleições. O avião caiu no bairro do Boqueirão, já em Santos.
O pedido de reabertura das investigações foi protocolado pelo irmão de Eduardo, Antônio Campos.
O QUE DIZ A POLÍCIA?
O caso foi investigado pela Polícia Federal. Em 2018, os investigadores concluíram o inquérito, apontando quatro possíveis causas para a queda do avião onde estava Eduardo Campos:
- colisão com um elemento externo,
- desorientação espacial,
- falha de profundor e
- falha de compensador de profundor (um equipamento responsável pelo controle do movimento do avião em torno do eixo lateral)
De acordo com o portal G1, o juiz informou que o objetivo da reabertura do inquérito é checar se as conclusões da PF estão corretas.
Além de Eduardo Campos, também morreram na queda do avião:
- Alexandre Severo e Silva, fotógrafo;
- Carlos Augusto Leal Filho, assessor;
- Pedro Valadares Neto, assessor e ex-deputado federal;
- Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista;
- e os pilotos Geraldo Magela Barbosa da Cunha e Marcos Martins.
MPF arquivou processo
Em 2019, o Ministério Público Federal arquivou o processo, alegando não haver possibilidade de concluir a causa da queda do avião em razão da inoperância ou ausência de equipamentos na cabine de comando do avião.
A aeronave era um Cessna 560XL Citation Excel, prefixo PR-AFA.