Após falas de Prates, Lula pode colocar Rui Costa no comando da Petrobrás
Lula poderá substituir em janeiro Jean Paul Prates na presidência da Petrobras, colunista aponta nova reforma ministerial em que Rui Costa poderá sair da Casa Civil para assumir a estatal
Após declarações de Jean Paul Prates que mostraram certo conflito com o presidente Lula (PT), existe a possibilidade de que Luiz Inácio Lula da Silva mude o comando da Petrobras e nomeie o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para o cargo.
Com a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a aproximação com o marco de um ano da nova gestão de Lula (PT), o presidente poderá utilizar o mês de janeiro para fazer uma reforma ministerial que envolva a troca de Prates por Rui Costa.
Lula poderá colocar Rui Costa no comando da Petrobras a partir de janeiro
Conforme informado por Igor Gadelha no Portal Metrópoles, Lula indicou aos funcionários do governo sua intenção de realizar uma abrangente reforma ministerial no início de 2024, após fazer um ano do início de seu terceiro mandato. Há especulações de que as alterações possam ocorrer em janeiro.
Dentre as possíveis mudanças ponderadas por Lula, destaca-se a potencial transferência do ministro Rui Costa da Casa Civil para a presidência da Petrobras, atualmente liderada por Jean Paul Prates.
Essa suposta troca surge após Luiz Inácio alfinetar Prates ao chamá-lo de "cabeça fértil". O episódio ocorreu quando o presidente da estatal falou em público sobre a possibilidade de abrir uma subsidiária no Oriente Médio, esse tema não fora discutido com o presidente do país.
Além disso, auxiliares do presidente sugerem que o sucessor de Flávio Dino no Ministério da Justiça também será incluído na reforma. Considerando que a posse de Dino no STF está prevista para fevereiro, o ex-governador do Maranhão permanecerá no cargo até a nomeação de Lula.
Mudanças nos ministérios da Defesa, sob o comando de José Múcio, e dos Direitos Humanos, liderada por Silvio Almeida, também estão em cogitação. A prática habitual de Lula é ajustar a direção do governo após o primeiro ano de sua administração.
