Estimativa da inflação fica abaixo de 4,5% pela 1º vez em mais de 1 ano; veja novas projeções
Economistas apresentam queda na inflação para 2023 e índice fica abaixo de 4,5% pela primeira vez em mais de um ano. Levantamento também apresenta projeções para o PIB
Nesta segunda-feira (18), foi divulgado o novo relatório "Focus". O material publicado pelo Banco Central traz notícias positivas para economia brasileira. Os economistas consultados no levantamento indicam uma redução nas expectativas de inflação, chegando a um índice abaixo de 4,5%.
Expectativa de inflação para 2023 é revista e índice fica abaixo de 4,5%
O relatório "Focus", realizado semanalmente com mais de 100 instituições financeiras, revela uma nova queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial da inflação no país.
A média das projeções dos economistas registrou uma diminuição de 0,02% em comparação com a semana anterior. Com isso, a previsão para o IPCA de 2023 atinge 4,49%. Este é o primeiro cenário abaixo dos 4,5% desde junho de 2022.
Os analistas financeiros, sustentando a tendência de queda da semana anterior, reiteram a expectativa de que o país alcance a meta inflacionária, estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com aceitação de variação entre 1,75% e 4,75%.
Se a previsão do mercado se confirmar, os resultados de 2023 interromperão uma sequência de dois anos consecutivos com a inflação acima da meta estipulada.
Quanto à estimativa da inflação para 2024, os economistas mantiveram os números da semana anterior, projetando 3,93%. Dado que a meta de inflação para o próximo ano é de 3%, o intervalo permitido para sua realização é de 1,5% a 4,5%.
A relação entre inflação e poder de compra é significativa, e a taxa básica de juros, a Selic, desempenha um papel crucial no controle inflacionário. Assim, uma inflação menor implica em taxas de juros mais baixas.
As previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) permanecem consistentes, com um crescimento projetado de 2,92% em 2023 e uma estimativa de 1,51% para 2024.
