Inquérito policial

Jair Bolsonaro pode ser indiciado pela PF em breve; confira

Bolsonaro pode ser indiciado em inquéritos da PF, Polícia Federal afirma que provas já são suficientes para acusar o ex-presidente em investigações das fake news e milícias digitais

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Cynara Maíra

Publicado em 26/12/2023 às 7:31
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A Polícia Federal está prestes a concluir as investigações sobre as fake news e as milícias digitais. Com o término desses processos, há indícios de que a PF já possui evidências suficientes para solicitar o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A natureza específica dos crimes pelos quais Bolsonaro seria acusado ainda não foi determinada, pois essa fase ocorre após a análise de todas as linhas investigativas. Se a Procuradoria-Geral da República aceitar, uma denúncia contra o ex-presidente poderá ser iniciada.

Jair Bolsonaro pode ser acusado em inquéritos da PF

De acordo com a coluna de Aguirre Talento, no Uol, a Polícia Federal considera que Bolsonaro pode ser indiciado nos inquéritos das fake news e das milícias digitais devido a várias ações ao longo de seus quatro anos de mandato.

A expectativa dos investigadores é que a sucessão de Augusto Aras por Paulo Gonet no final do ano possa facilitar uma maior abertura para o desenvolvimento das investigações.

Diferentemente de Aras, a PF acredita que Paulo Gonet terá menos resistência em abrir denúncias e conduzir investigações específicas sobre Bolsonaro. O passo seguinte seria a abertura de uma denúncia pelo Judiciário, tornando Bolsonaro réu nos casos em questão.

 

As acusações contra o ex-presidente são de natureza criminal, o que implica que Bolsonaro poderia ser condenado à prisão, além de já ter sido condenado no âmbito eleitoral, ficando inelegível por oito anos.

A PF considera que as investigações envolvendo Bolsonaro precisam ser concluídas de forma conjunta, pois entende que os eventos relacionados ao ex-presidente estão interligados.

Os inquéritos sobre fake news e milícias digitais abordaram diversos temas, incluindo desvio de presentes internacionais, fraudes nos cartões de vacinação contra a COVID-19 e ataques contra instituições democráticas. Inicialmente planejada para ser finalizada até o final do ano, a conclusão das investigações foi atrasada devido ao grande volume de provas.

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