Nesta quarta-feira (13), o ministro Flávio Dino (PSB) enfrentará uma sabatina sobre sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF), prometendo ser um embate acalorado entre a base governista e a oposição.
Antecipando possíveis ataques, os representantes do governo no Senado se preparam para proteger Flávio Dino, considerando os planos apresentados pelos adversários do presidente Lula (PT). Tudo indica que a sabatina do ministro da Justiça no STF se transformará em uma batalha de narrativas.
Oposição tentará levar plateia bolsonarista na sabatina de Flávio Dino para o STF
A oposição planeja intensificar a pressão durante a sabatina, articulando a presença de deputados bolsonaristas para assistir à sessão, embora que não possam participar efetivamente das discussões.
Desde o anúncio da nomeação, parlamentares contrários à indicação de Dino expressaram críticas, inclusive participando de uma manifestação na Esplanada dos Ministérios contra sua entrada no STF.
Para rivalizar com Flávio Dino, a maioria dos senadores de oposição evitou contato com o ministro de Lula, com exceção da senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS), os únicos que Dino conseguiu visitar.
Respostas ácidas de FLÁVIO DINO a SENADORES viralizam na INTERNET
Com planos da oposição, governistas montam articulações para defender Dino
Diante da reputação de "lacrador" de Dino entre os congressistas da oposição, o Senado está fortemente mobilizado para garantir os votos necessários (no mínimo 41) para sua aprovação.
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União-AP), está liderando estratégias, incluindo uma sabatina dupla entre Dino e Paulo Gonet, nomeado para a Procuradoria-Geral da República. A intenção é desviar a atenção do público para Gonet, um nome mais consolidado até entre a oposição, visando reduzir o desgaste do ministro da Justiça durante a entrevista.
Para enfrentar figuras da oposição como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Rogério Marinho (PL-RN) e Carlos Portinho (PL-RJ), a base governista concentrou seus esforços em uma defesa liderada por senadores mais experientes no embate contra bolsonaristas, como Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE).