Pelas redes sociais, o ministro Flávio Dino comemorou a prisão de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, o miliciano mais procurado do Rio de Janeiro.
Chefe da maior milícia da zona oeste do estado, Zinho se entregou à Polícia Federal no último domingo (24), após negociações entre "os patronos" do miliciano com a PF e a Secretaria de Segurança do Estado.
Zinho tem 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018. Ele assumiu a frente da milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste, em 2021.
Segundo o g1, antes de se tornar o líder da milícia, Zinho tinha ligação com as atividades de lavagem de dinheiro do grupo. Ele também era sócio da empresa Macla Comércio e Extração de Saibro que, segundo a polícia, faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017.
O preso foi conduzido ao IML e, depois, levado ao sistema prisional.
"Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados, no combate às facções criminosas. O preso se apresentou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal (GISE/PF)", escreveu Dino no X (antigo Twitter).
O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, também usou as redes sociais para parabenizar o trabalho dos policiais. "Parabéns à Polícia Federal! É trabalho, trabalho e trabalho”, publicou.