Violência

Chefe do PCC é morto por vítimas durante assalto na cidade do Guarujá

"Nego Zulu" era conhecido por ser extremamente violento, mesmo quando vítimas não reagiam

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Gabriel dos Santos

Publicado em 01/01/2024 às 12:46 | Atualizado em 01/01/2024 às 12:48
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Um chefe do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção que atua em diversos segmentos da criminalidade, foi morto por vítimas que reagiram a um assalto na cidade do Guarujá, litoral paulista.

O caso aconteceu no último dia 30 de dezembro. Kaíque Martins Coelho, de 30 anos de idade, era conhecido como "Nego Zulu" e era um dos chefes da facção no município. 

Descrito como um homem violento - mesmo em casos onde as vítimas não reagiam - Nego Zulu ostentava armas, como fuzis, em publicações nas redes sociais.

No dia 30, com o apoio de um comparsa, ele invadiu a casa onde estava um grupo de turistas. Na residência, estavam três homens, duas mulheres e quatro crianças.

A dupla armada recolheu celulares e outros aparelhos eletrônicos, de acordo com reportagem do portal UOL. Em seguida, tentaram levar um refém para a efetivação de uma transferência bancária via PIX.

Reação das vítimas

Nesse momento, os turistas reagiram. Nego Zulu efetuou três disparos, alvejando, com um dos tiros, a perna de um dos homens. 

Mesmo assim, o grupo se manteve lutando contra os assaltantes. Nego Zulu, segundo a Polícia, foi linchado com pauladas e acabou batendo a cabeça em um registro de água, próximo à piscina da residência. Ele morreu na hora. 

Uma das mulheres saiu da casa até encontrar uma viatura da Guarda Municipal, que acionou a Polícia Militar.

O comparsa de Nego Zulu fugiu do local, mas já foi identificado e está sendo procurado. 

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