Operação Lesa Pátria começa nova etapa em marco de 1 ano do 8 de janeiro; foco são financiadores
Operação Lesa Pátria atua nesta segunda, marco de um ano dos atos antidemocráticos do 8 de janeiro, com mandados contra suspeitos de financiar ações no ano passado
Neste aniversário de um ano dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, a Polícia Federal conduz mais uma etapa da Operação "Lesa Pátria". O foco dos mandados de busca e apreensão de hoje são indivíduos suspeitos de financiar as ações ocorridas em Brasília.
8 DE JANEIRO: PF FOCA EM FINANCIADORES EM NOVA ETAPA DA LESA PÁTRIA
A Operação Lesa Pátria realizou uma prisão preventiva na Bahia e emitiu 47 mandados de busca e apreensão em 11 estados (Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Paraná, Rondônia, São Paulo, Tocantins e Santa Catarina) e no Distrito Federal.
De acordo com a coluna "Na Mira" do portal Metrópoles, o estado com o maior número de mandados relacionados à operação dos eventos de 8 de janeiro foi o Rio Grande do Sul, com 13 mandados.
Os alvos desta operação no aniversário do 8 de janeiro são pessoas suspeitas de financiar os atos antidemocráticos ocorridos há um ano. A Polícia Federal tornou indisponíveis os bens, ativos e valores dos investigados.
Os suspeitos de financiamento dos eventos de 8 de janeiro podem ser indiciados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado, associação criminosa, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido, entre outros.
Informações fornecidas por deputados do PT sugerem que a partir de janeiro, as operações começarão a focar em figuras de maior destaque envolvidas nos eventos antidemocráticos de 8 de janeiro, incluindo financiadores, mentores e até militares que colaboraram com as ações dos manifestantes.
Até o momento, as prisões dizem respeito a indivíduos que estiveram diretamente envolvidos na depredação dos edifícios dos Três Poderes. Uma mudança na abordagem da investigação pode ocorrer com a posse de Paulo Gonet na Procuradoria-Geral da República (PGR), conferindo maior celeridade e prioridade a questões como os eventos de 8 de janeiro.
De acordo com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, em declarações ao Uol, é sua opinião que Jair Bolsonaro (PL) também deve estar entre os investigados pela Polícia Federal.
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