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Gestão de Lula avalia subsidiar parte da conta de energia da população; entenda

Governo Lula estuda possibilidade de subsidiar parte da conta de luz dos brasileiros, a situação tem vínculo com o foco na transição energética

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Cynara Maíra

Publicado em 17/01/2024 às 7:33
Lula, Jean Paul Prates e Alexandre Silveira. Governo Lula estuda possibilidade de subsidiar parte da conta de luz dos brasileiros, a situação tem vínculo com o foco na transição energética - Divulgação

Em viagem para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou que o governo Lula está ponderando a possibilidade de subsidiar uma parcela dos custos da conta de energia dos cidadãos brasileiros. Essa iniciativa se alinharia aos esforços do país em direção à transição energética, com foco nas questões ambientais.

GOVERNO LULA ESTUDA PAGAR PARTE DA CONTA DE LUZ DOS BRASILEIROS

Em uma entrevista à Folha de São Paulo, o ministro Silveira detalhou a estratégia em análise para assegurar que os gastos com energia elétrica não sofram aumentos significativos durante o processo de transição energética.

Lula já expressou repetidas vezes sua preocupação com a disparidade entre os valores pagos pelos empresários no sistema de mercado livre de energia e os custos impostos ao consumidor comum.

O estudo em andamento, conforme explicado por Silveira, não busca simplesmente criar um subsídio direto, mas sim "financiar o impacto da transição energética na conta [de energia]". Isso visa garantir que a mudança para fontes renováveis e limpas continue avançando sem prejudicar a dinâmica econômica.

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A proposta visa evitar um impacto negativo na economia brasileira durante a fase mais onerosa da transição energética, tornando o país um protagonista na descarbonização global.

Silveira sugere que os recursos para sustentar esses subsídios podem advir da exploração do petróleo, mencionando a polêmica exploração de combustíveis no rio Amazonas como uma potencial fonte de receita para viabilizar a transição energética.

Contudo, ele enfatiza que essa exploração ainda está em fase de avaliação dos impactos ambientais para determinar a viabilidade da ação na região.

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