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Inflação tem alta com preços de alimentos e bebidas em janeiro

Confira o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês de janeiro

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Cadastrado por

Amanda Marques

Publicado em 08/02/2024 às 10:29
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, apontou que os preços subiram cerca de 0,42% em janeiro, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geogradia e Estatística (IBGE). 

Neste primeiro mês de 2024, o grupo que apresentou maior crescimento foi o de alimentos e bebidas com 1,38%. 

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O resultado do mês representa uma desaceleração comparado ao mês anterior e menor que a alta registrada em janeiro de 2023. 

Assim, o país tem uma inflação acumulada de 4,51% em 12 meses, de acordo com o G1. Esse resultado está acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava um acumulo de 4,43%.

Mais uma vez, destacou-se o grupo de Alimentação e Bebidas, que registrou a maior variação de 1,38% e contribuiu com 0,29 ponto percentual para o índice geral.

Esta é a maior alta do grupo desde abril de 2022 (2,06%), representando uma piora em relação ao mês anterior, quando o grupo havia registrado um aumento de 1,11%, contribuindo com 0,23 ponto percentual.

No mês de janeiro, o destaque novamente foi para os produtos de Alimentação no Domicílio, que incluem produtos in natura, apresentando um aumento de 1,81%. A cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) foram os itens que mais contribuíram para essa variação, segundo o IBGE.

Por outro lado, a Alimentação fora do Domicílio apresentou uma desaceleração em relação a dezembro, passando de 0,53% para 0,25% de aumento. O custo do lanche (0,32%) e da refeição (0,17%) teve alta menos intensa em comparação ao mês anterior, quando registraram aumentos de 0,74% e 0,48%, respectivamente.

Resultado dos grupos do IPCA

  • Alimentação e bebidas: 1,38%;
  • Habitação: 0,25%;
  • Artigos de residência: 0,22%;
  • Vestuário: 0,14%;
  • Transportes: -0,65%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,83%;
  • Despesas pessoais: 0,82%;
  • Educação: 0,33%;
  • Comunicação: -0,08%.
 

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