Novo Fies Social é anunciado pelo governo Lula nesta sexta (16); entenda definições
Governo Lula lança Fies Social, nova modalidade de financiamento social para estudantes de baixa renda. Projeto visa financiar até 100% do valor da mensalidade para grupos em vulnerabilidade
Nesta sexta-feira (16), o Ministério da Educação (MEC) sob a gestão do presidente Lula (PT) revelou o lançamento do Fies Social, uma nova modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) direcionada a estudantes de baixa renda.
Previsto para entrar em vigor no segundo semestre de 2024, o Fies Social tem como propósito oferecer financiamento de até 100% da mensalidade em instituições de ensino superior privadas.
GOVERNO LULA ANUNCIA FIES SOCIAL PARA ESTUDANTES BAIXA RENDA
De acordo com o anúncio, os beneficiários do novo Fies serão estudantes cujas famílias estejam inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), com renda per capita de até meio salário mínimo (R$ 706). Essa iniciativa visa proporcionar a grupos mais vulneráveis a oportunidade de financiar integralmente suas mensalidades e começar a pagar somente após a conclusão do curso.
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O programa marca um retorno mais moderado aos empréstimos integrais dentro do Fies, os quais estavam ausentes desde 2016. Metade das vagas do Fies serão destinadas ao Fies Social, e dentro dessa nova modalidade, haverá reservas para estudantes com deficiência, bem como autodeclarados pardos, indígenas e quilombolas.
Segundo o MEC, a porcentagem de financiamento concedida ao estudante pelo Fies Social será determinada com base na renda mensal média da família, sendo que famílias com renda menor terão acesso a uma maior cobertura financeira.
Essa iniciativa vem em resposta a inúmeras queixas de estudantes de baixa renda sobre a dificuldade de arcar com a parte não financiada da mensalidade, especialmente em face dos aumentos ao longo do curso e da impossibilidade de trabalhar em cursos de período integral.
Apesar da criação do Fies Social, o teto de financiamento permanece aplicável, limitando o apoio do programa a até R$ 42,9 mil por semestre, ou até R$ 60 mil para estudantes de medicina. Qualquer valor excedente a essa quantia deverá ser pago mensalmente pelo estudante.