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Bolsonaro presta depoimento na PF nesta quinta (22); aliados e militares também depõem

Bolsonaro, aliados e militares prestam depoimento na Polícia Federal nesta quinta (22). Ação faz parte da operação que investiga possível tentativa de golpe

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Cynara Maíra

Publicado em 22/02/2024 às 8:42
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Nesta quinta-feira (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), membros de sua gestão e militares comparecem à Polícia Federal para prestar depoimento. A ação visa garantir que os esclarecimentos sejam dados simultaneamente, impedindo assim a possibilidade de combinação de versões.

Os depoimentos estão inseridos na operação Tempus Veritatis, que começou há duas semanas. O objetivo principal é investigar alegações de uma suposta tentativa de golpe de Estado, destinada a manter Jair Bolsonaro no poder e obstruir a posse do presidente Lula.

DEPOIMENTO BOLSONARO

Entre os convocados para prestar esclarecimentos, além de Jair Bolsonaro estão:

  • Walter Souza Braga Netto (ex-ministro e ex-candidato a vice na chapa de Bolsonaro)
  • General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional)
  • Tércio Arnaud (ex-assessor de Bolsonaro)
  • Almir Garnier (ex-comandante-geral da Marinha)
  • Bernardo Romão Correia Neto (coronel do Exército)
  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa)
  • Marcelo Costa Câmara (coronel do Exército)
  • Valdemar Costa Neto (presidente do Partido Liberal)
  • Mário Fernandes (ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência)
  • Ronald Ferreira de Araújo Junior (oficial do Exército)
  • Cleverson Ney Magalhães (coronel do Exército)
  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal)

As pessoas que prestam depoimento na PF nesta quinta foram vinculadas ao caso após dados obtidos nos dispositivos eletrônicos encontrados com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

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Além disso, a Polícia Federal está analisando uma reunião ministerial realizada em 15 de julho de 2022, onde Bolsonaro teria sugerido a necessidade de agir antes dos resultados das eleições.

A defesa de Bolsonaro afirmou que durante o depoimento, o ex-presidente optará por permanecer em silêncio, uma vez que o ministro Moraes não autorizou o acesso dos advogados de Bolsonaro aos dispositivos eletrônicos, telefones, computadores e à delação de Cid. Alexandre liberou apenas o acesso para os mandados da operação.

BOLSONARO revela o que vai falar em DEPOIMENTO à POLÍCIA FEDERAL

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