Programa Voa Brasil deve oferecer 5 milhões de passagens aéreas em março
Ministro de Portos e Aeroportos fala sobre a primeira etapa do Programa Voa Brasil
Na última segunda-feira (26), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou que a primeira etapa do Programa Voa Brasil deve oferecer cerca de 5 milhões de passagens aéreas a partir de março.
O Programa Voa Brasil foi anunciado pelo governo federal para baratear passagens aéreas e estava previsto para ser lançado dia 5 de fevereiro. Contudo, foi adiado para depois do Carnaval.
"Não tem nenhum recurso público neste programa. É um projeto em parceria com as companhias áreas. Cinco milhões de passagens, que vão atender 20 milhões aposentados e mais 800 mil alunos Prouni", afirmou Silvio Costa Filho.
PACOTE PARA FINANCIAR COMPANHIAS AÉREAS
Ainda na segunda-feira, o Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, declarou que o pacote do governo federal destinado ao financiamento das companhias aéreas está estimado entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. Segundo ele, a proposta do projeto será enviada às empresas no próximo mês.
Costa Filho explicou que esses recursos serão disponibilizados através do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com a criação de um fundo garantidor para assegurar os empréstimos às companhias. A avaliação do projeto está sendo realizada em conjunto com o Ministério da Fazenda e a Casa Civil.
"Estamos planejando disponibilizar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. Essa é a demanda das companhias aéreas. Elas consideram que esses valores seriam suficientes inicialmente. Esperamos finalizar o montante ao longo do mês de março", afirmou o ministro.
Com esses recursos, as empresas poderão quitar dívidas, realizar investimentos e adquirir novas aeronaves.
"Para o consumidor, são mais aeronaves no Brasil. A Latam sinaliza compra 15 novos aviões. A Gol, mais dez, e a Azul, mais 16. São mais de 30 aeronaves novas que vão entrar no Brasil. Isso quer dizer mais voos operando no país e levando para mais destinos", completou o ministro.
*Com informações da Agência Brasil.