ARGENTINA

Após polêmica, Milei revoga decreto que aumentava o próprio salário em quase 50%

Medida foi tomada após intensa crítica pública e polêmica em torno do aumento

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Anderson Alves

Publicado em 10/03/2024 às 16:42 | Atualizado em 10/03/2024 às 16:43
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O presidente da Argentina, Javier Milei, decidiu recuar e revogar o controverso decreto que previa um aumento substancial em seu próprio salário. A medida foi tomada após intensa crítica pública e polêmica em torno do aumento.

Ao anunciar a decisão, Milei justificou afirmando que estava na hora dos políticos 'arcarem com as consequências' do desfalque que causaram.

Além do seu próprio salário, o decreto revogado também abrangia outros altos funcionários do governo, como o vice-presidente, ministros e secretários argentinos. O reajuste previsto era de 48%.

A medida revogada também incluía a eliminação de uma normativa, estabelecida durante o mandato de Cristina Kirchner, em 2010, que vinculava os aumentos salariais dos servidores públicos aos próprios salários. Para Milei, essa medida era um mecanismo para proteger os privilégios da classe política.

Em uma manifestação pública, Milei chegou a ameaçar cortar os benefícios previdenciários de Cristina, sugerindo atribuir-lhe uma aposentadoria mínima em vez dos 14 milhões de pesos argentinos (cerca de R$ 82,4 mil) que recebia mensalmente.

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