Estudante de 13 anos recria possível arma de guerra de Arquimedes

Arquimedes, muitas vezes chamado de pai da matemática, foi um dos inventores mais renomados da Grécia Antiga, cujas ideias e princípios ainda ecoam na ciência contemporânea.

Por séculos, os cientistas têm especulado sobre a existência de um dispositivo lendário associado a ele — o "raio da morte". Agora, um jovem estudante do ensino médio pode ter lançado alguma luz sobre esse mistério.

Brenden Sener, de 13 anos, da cidade de Londres, Ontário (Canadá), recebeu reconhecimento por sua versão em miniatura desse dispositivo na Feira de Ciências do Canadá.

A ideia

Arquimedes sempre fascinou Sener desde que ele ouviu falar do inventor durante uma viagem à Grécia com sua família. Para seu projeto de ciências, Sener recriou a rosca de Arquimedes, mas ele foi além.

Ele ficou particularmente intrigado com o "raio da morte", um dispositivo supostamente usado por Arquimedes durante o cerco de Siracusa em 214 a 212 a.C. para incendiar navios inimigos.

Embora não haja evidências arqueológicas da existência desse dispositivo, Sener decidiu investigá-lo mais a fundo.

O experimento

Em seu experimento, ele montou uma configuração com lâmpadas de aquecimento e pequenos espelhos côncavos para concentrar a luz em um ponto, simulando o efeito do "raio da morte". Ele descobriu que cada espelho adicional aumentava consideravelmente a temperatura no ponto focal.

Embora seu experimento não tenha como objetivo incendiar algo, Sener acredita que com o uso de raios solares e espelhos maiores, o aumento de temperatura poderia ser ainda mais significativo.

A teoria do "raio da morte" de Arquimedes é frequentemente associada a conjuntos de vários espelhos ou escudos polidos. Apesar das limitações práticas desse dispositivo, o projeto de Sener despertou interesse por sua abordagem inovadora e bem documentada.

Melanie, mãe de Sener, não ficou surpresa com o interesse de seu filho pela ciência. Ela o descreve como alguém sempre ávido por conhecimento.

Sener pode um dia seguir uma carreira na ciência, talvez na engenharia, bioengenharia ou medicina, onde sua curiosidade e paixão pelo conhecimento continuarão a guiá-lo.

*Com informações de CNN