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Unidade prisional em Mossoró, onde ocorreu fugas de detentos, é considerada de segurança máxima - DEPEN/DIVULGAÇÃO
A demissão do diretor da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, foi oficializada nesta sexta-feira (5).
O diretor teve a demissão publicada no dia seguinte à recaptura dos foragidos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento em Marabá, no Pará, 50 dias após a fuga do presídio. Apesar disso, o documento é de 25 de março.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski afastou o diretor desde 14 de fevereiro, quando a fuga dos detentos foi divulgada.
Polícia captura foragidos da penitenciária federal de Mossoró - Divulgação/Secretaria Nacional de Políticas Penais
Fuga de Mossoró
De acordo com as investigações, os foragidos teriam escapado do sistema prisional utilizando ferramentas de uma obra de reforma na penitenciária.
“Eles usaram um alicate que certamente estava jogado no canteiro de obras, quando deveria estar trancado, como ocorre em outras reformas de presídios”, contou o ministro.
Segundo a corregedoria-geral da Senappen, não foram identificados indícios de corrupção na fuga.
Após a fuga, foi montada uma força-tarefa com mais de 600 agentes de segurança, entre policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além de cães farejadores.
*Com informações da Agência Brasil
Entenda o caminho dos fugitivos de Mossoró até o Pará
Formada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco. Iniciou como estagiária na TV Jornal Interior em 2019. Atualmente, é repórter do portal NE10 Interior do Sistema Jornal do Commercio.
