As companhias aéreas brasileiras informaram que estão estudando, em caráter emergencial, a possibilidade de rastrear animais transportados no porão das aeronaves. O anúncio foi feito na última quinta-feira (25), dias após o cachorro Joca morrer depois de uma falha no transporte dele realizado pela Gol.
Representantes da Azul, Gol e Latam se reuniram ontem com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e se comprometeram a apresentar em até 10 dias propostas para melhorar as condições de transportes de animais em voos domésticos e internacionais.
Na última segunda-feira (22), o cão Joca, que tinha 5 anos, morreu após ter sido transportado para o destino errado pela Gollog, que pertence à Gol. O animal foi encontrado morto ao chegar de volta em Guarulhos, em São Paulo, depois de passar mais de 8 horas dentro da caixa de transporte.
Em entrevista à Agência Brasil, a presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Jurema Monteiro, disse que o setor irá contribuir para a solução.
“Nós, do setor aéreo, estamos juntos com o Ministério dos Portos e Aeroportos imbuídos em contribuir, garantindo acima de tudo a segurança, que é um elemento fundamental e prioritário do transporte aéreo”, declarou.