INVESTIGAÇÃO

Defesa da mulher que levou tio morto ao banco pede prisão domiciliar

Érika, com o corpo do seu tio Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já falecido, foi até uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio,

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Iasmin Moraes

Publicado em 28/04/2024 às 3:19
Notícia

O advogado de Érika de Souza Vieira Nunes apresentou um pedido de habeas corpus para obter prisão domiciliar para sua cliente, que se encontra sob prisão preventiva há 11 dias.

Érika, com o corpo do seu tio Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já falecido, foi até uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio, para sacar um empréstimo anteriormente aprovado.

A advogada Ana Carla Corrêa, que representa Érika, afirma que sua cliente, que sofre de depressão, não percebeu a morte do tio durante o trajeto até o banco.

Revogação da prisão preventiva

Na última sexta-feira (26), foi também solicitada a revogação da prisão preventiva, para que Érika possa responder ao processo em liberdade.

O Ministério Público tem um prazo legal de 15 dias para decidir sobre o pedido de liberação de Érika. Recentemente, dois advogados, um de São Paulo e outro do Rio de Janeiro, sem autorização para atuar no caso, complicaram a situação com suas ações legais.

O desembargador Cairo Italo França David, presidente da 5a. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, solicitou que Érika indique quem realmente está autorizado a defendê-la.

A juíza Luciana Mocco Moreira Lima, da 2a Vara Criminal do Fórum de Bangu, é responsável por decidir se Érika poderá aguardar os procedimentos judiciais em prisão domiciliar.

Érika tem residência fixa e vive com seus quatro filhos, incluindo dois menores de 17 e 14 anos, e uma filha mais nova com atraso no desenvolvimento, diagnosticado aos 6 anos. A defesa incluiu essas informações ao pedido, destacando a necessidade de Érika estar próxima de sua filha que precisa de cuidados.

Na manhã deste sábado (27), a advogada Ana Carla Corrêa visitou Érika no Complexo de Gericinó para verificar como ela está lidando com a situação e confirmar se está tomando os medicamentos prescritos regularmente. De acordo com a defesa, Érika está tomando sua medicação, mas está ansiosa à espera de um veredito judicial.

Fonte: Agência Brasil

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