Lula ajusta tabela do Imposto de Renda durante celebração do Dia do Trabalho
Em ato na Arena Corinthians, Lula ainda reiterou posição contra desoneração de empresas.
![Presidente Lula ao lado de Guilherme Boulos em meio à multidão apoiadora](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/png/2024/05/01/806x444/1_captura_de_tela_2024_05_01_151253-27008193.png?663287444ebe3)
Nesta quarta-feira, 1° de maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a lei que modifica a tabela progressiva mensal do Imposto de Renda, que visa isentar trabalhadores com renda de até dois salários mínimos.
Em um evento conjunto com ministros e promovido por centrais sindicais na Arena Corinthians, em São Paulo, Lula reiterou seu compromisso de elevar o limite de isenção ainda durante seu mandato para aqueles que recebem até R$ 5 mil.
Lula reafirma promessa de isenção do IR para R$5 mil
Em meio às declarações, o presidente da República reiterou a promessa, feita em campanha eleitoral, da isenção do IR para trabalhadores que ganhem até R$ 5 mil.
"A palavra continua em pé. A partir de hoje, quem ganha R$ 2,8 mil paga zero de imposto de renda e vamos chegar a R$ 5 mil", declarou.
Lula também ratificou a assinatura do Decreto de Promulgação da Convenção e Recomendação sobre o Trabalho Decente para as Trabalhadoras e os Trabalhadores Domésticos.
O encontro na Arena Corinthians, localizada na zona leste de São Paulo, foi organizado por centrais sindicais, de acordo com a Metrópoles.
Ao lado do presidente estavam o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), seu candidato à prefeitura de São Paulo, o vice Geraldo Alckmin, e ministros como Luiz Marinho (Trabalho), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Silvio Almeida (Direitos Humanos) e Paulo Pimenta (Comunicação Social).
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Rejeição da desoneração de empresas
Durante o evento, Lula rejeitou novamente a desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores, medida discutida em comemoração ao 1º de maio, Dia do Trabalhador.
O projeto havia sido aprovado pelo Congresso Nacional, vetado pelo governo, e posteriormente o veto foi derrubado pelo parlamento.
“A gente faz desoneração quando o povo pobre ganha. Quando o trabalhador ganha. Mas fazer desoneração sem que eles sequer se comprometam a gerar o emprego, sem que eles sequer se comprometam a dar garantias a quem está trabalhando… Eu quero dizer: no nosso país não haverá desoneração para favorecer os mais ricos e sim para favorecer aqueles que trabalham e vivem de salário”, declarou o presidente.