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Chuvas já deixaram 10 mortos no RS; governador cita 'maior desastre da história' do estado

Chuvas no Rio Grande do Sul já causaram mortes e estragos em várias cidades

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 02/05/2024 às 6:55 | Atualizado em 02/05/2024 às 8:45
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou que a destruição causada pelas chuvas já prenunciam o "maior desastre da história" gaúcha em termos de prejuízo material. A declaração foi dada na última quarta-feira (1º).

Leite também decretou estado de calamidade pública pelos "eventos climáticos de chuvas intensas". A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado.

Segundo o governador, a situação é "pior" do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o gestor durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre.

O decreto de calamidade pública destaca que o Rio Grande do Sul é atingido por chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade, sendo classificados como desastres de Nível III, caracterizados por danos e prejuízos elevados.

Com a determinação, órgãos e entidades da administração pública estadual prestarão apoio à população nas áreas afetadas.

Chuvas no Rio Grande do Sul

Até o momento, os temporais já causaram dez óbitos e deixaram ao menos 11 pessoas feridas, segundo dados da Defesa Civil. Outras 21 estão desaparecidas.

Cerca de 19,1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado. Deste total, 3.416 tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens.

Outras 1.072 que não tinham para onde ir estão alojadas em abrigos públicos. Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências da situação.

“Estamos vivendo um momento muito crítico no estado”, disse Leite antes de empregar termos como “guerra” e “caos” para classificar a situação. De acordo com o governador, deslizamentos de terras estão ocorrendo em boa parte do estado e barragens estão sendo monitoradas, embora, até o momento, não haja nenhuma evidência de risco de rompimento destas estruturas.

Com informações da Agência Brasil

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