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Artigo
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Crítica
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artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Deputada Amália Barros (PL-MT) durante discussão de projeto na Câmara dos Deputados - Zeca Ribeiro
Morreu na madrugada deste domingo (12) a deputada federal Amália Barros, do Partido Liberal, aos 39 anos. A parlamentar estava hospitalizada desde o dia 1º de maio para tratar um nódulo no pâncreas.
A informação foi divulgada nos perfis oficiais de Amália nas redes sociais.
Deputada federal pelo Mato Grosso em primeiro mandato, ela era vice-presidente nacional do PL Mulher e tinha forte ligação com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
Na Câmara, ela integrava as comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, dos Direitos da Mulher e da Educação na Câmara dos Deputados.
Quem era Amália Barros
Natural de Mogi Mirim, em São Paulo, Amália era graduada em Jornalismo e perdeu o olho esquerdo aos 20 anos por causa de uma toxoplasmose. Após diversas cirurgias, ela precisou remover o olho em 2016 e, desde então, usava uma prótese.
A deputada se tornou uma militante da causa monocular e adotou o gesto de cobrir seu olho esquerdo como sua marca. A prática é uma referência à sinalização internacional para pessoas monoculares.
Em 2021, formou o Instituto Amália Barros, que mais tarde foi renomeado como Instituto Nacional da Pessoa com Visão Monocular. A instituição promove campanhas de doação de próteses oculares e oferece assistência a pessoas com visão monocular.
Lei Amália Barros
Em 2021, Amália Barros inspirou a Lei 14.126/2021, que reconhece a visão com apenas um olho como uma deficiência sensorial.
