Apenas 69 de 441 cidades em calamidade no RS pediram recursos do Governo Federal
Ministro do governo Lula revela que poucos estados do Rio Grande do Sul solicitaram ajuda financeira para as autoridades federais
Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) declarou em entrevista à imprensa no sábado (11) que um número pequeno de municípios gaúchos pediu recursos emergenciais federais para lidar com as consequências das chuvas e enchentes que afetam o Rio Grande do Sul.
Segundo o ministro, esperava-se que pelo menos 300 dos 441 em estado de calamidade solicitassem algum tipo de recurso, mas apenas 69 o fizeram.
Ele informou que a ajuda financeira foi aprovada sumariamente e já foi liberada para aqueles que a solicitou.
REGRAS FLEXIBILIZADAS
Por conta dos problemas no Rio Grande do Sul, o governo flexibilizou as regras para o recebimento de recursos federais.
Góes afirmou que compreende que muitos prefeitos estão focados nas ações de resgate e que o Governo está focado em direcionar auxílio enquanto reúnem informações para o plano de trabalho de ajuda humanitária.
Ele explicou que basta um "simples ofício" enviado ao Ministério da Defesa Civil Nacional, juntamente com o decreto do governo do estado, reconhecendo a calamidade.
O ministro detalhou que os valores serão distribuídos de acordo com o tamanho da população, assim:
- Municípios com até 50 mil habitantes receberão R$ 200 mil;
- Até 100 mil pessoas: R$ 300 mil;
- Mais de 100 mil habitantes: R$ 500 mil
O foco desses recursos será a aquisição rápida de água, cestas básicas e auxílio às pessoas em abrigos.
Segundo Góes, há:
- 136 óbitos
- 125 desaparecidos
- 756 feridos
- 339.928 desalojados
- 445 municípios afetados no estado
- 74.153 ações de salvamento de pessoas
- 71.398 pessoas em abrigos
- 135 bloqueios em vias
- Mais de 2 milhões de pessoas afetadas
*Com informações da Agência Brasil