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Greve de ônibus de São Paulo é aprovada; saiba como a paralisação dos ônibus afeta a cidade

Motoristas, cobradores e técnicos de manutenção aprovam paralisação de 24 horas

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Alice Lins

Publicado em 04/06/2024 às 17:33
Notícia

Em assembleia realizada nesta terça-feira (4), os trabalhadores do setor de ônibus urbano, incluindo motoristas, cobradores e técnicos de manutenção, aprovaram iniciar uma greve geral na capital paulista.

A paralisação, que deve durar 24 horas, pretende pressionar as empresas por reajustes salariais e melhores condições de trabalho.

Fernando Frazão/Agência Brasil
Imagem ilustra ônibus de São Paulo com passageiros na frente; categoria de motoristas e outros profissionais planejam greve nesta semana - Fernando Frazão/Agência Brasil

Reivindicações dos trabalhadores

Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 3,69% para repor a inflação do período, além de um aumento real de 5%.

A categoria também cobra a reposição das perdas salariais sofridas durante a pandemia de COVID-19, estimadas em 2,46%.

A greve, se confirmada, deve afetar todas as linhas de ônibus da cidade, deixando milhões de pessoas sem transporte público.

A paralisação pode gerar transtornos no trânsito, aumentar o tempo de deslocamento dos trabalhadores e prejudicar a economia local.

Em junho de 2023, os funcionários também recorreram a uma greve para ajustes salariais e melhores condições de trabalho.

Negociações e posições das partes

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SMTTRU-SP) afirma estar aberto a propostas até a próxima quinta-feira (6).

Também é ressaltado que as negociações com as empresas se arrastam há 45 dias sem avanços significativos.

"É totalmente inoportuna qualquer decisão sobre paralisação da operação do transporte de passageiros, um serviço essencial e estratégico que pode causar sérios prejuízos à mobilidade dos paulistanos", afirma o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss).

A Prefeitura de São Paulo defende o direito à livre manifestação democrática, mas ressalta que a legislação exige aviso prévio de 72 horas antes da paralisação e a manutenção de uma frota mínima de ônibus em horários de pico para minimizar o impacto da greve na população.

A prefeitura também informou que a Guarda Civil Metropolitana estará de prontidão para eventuais ocorrências.

Até o momento, as negociações entre o sindicato e as empresas continuam, e ainda há uma chance de a greve ser evitada.

No entanto, a população deve se preparar para a possibilidade de ficar sem transporte público na próxima sexta-feira.

As informações foram retiradas do portal Terra.

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