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Governo libera R$ 30 milhões para contenção de encostas no Recife, Cabo de Santo Agostinho e Belo Horizonte

Assinatura dos contratos foi realizada ontem pelo presidente Lula e prefeitos

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Rodrigo Fernandes

Publicado em 06/06/2024 às 8:27
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O governo federal anunciou na última quarta-feira (5) que liberou o repasse de R$ 30 milhões para obras de contenção de encostas no Recife e no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, e em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A cerimônia de assinatura dos contratos de autorização do início das obras teve a presença do presidente Lula, dos ministros Jader Filho (Cidades) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do presidente da Caixa, Carlos Vieira, o vice-presidente do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron.

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Para o Recife, foram liberados mais de R$ 4 milhões para obras de contenção de encostas, que irão beneficiar cerca de 250 moradores que vivem em áreas de risco.

A obras devem ter início na próxima segunda-feira (10). No total, as obras somam R$ 44,2 milhões, sendo que R$ 40 milhões estão em execução.

“É um dia importante. A gente hoje tem essa AIO, autorização de início de obra, de R$ 4 milhões. E aí vocês podem dizer, mas por que Recife só está recebendo R$ 4 milhões? Porque já tem 40 milhões em execução”, lembrou o prefeito de Recife, João Campos.

Ricardo Stuckert/PR

Lula assina crédito para Recife, Cabo de Santo Agostinho e Belo Horizonte - Ricardo Stuckert/PR

No Cabo de Santo Agostinho, os recursos são da ordem de R$ 14,57 milhões, empregados na segunda etapa de obras de contenção de encostas em diversos pontos da cidade.

“Eu acho que é importante a gente destacar um termo de compromisso feito entre a cidade do Recife e o Governo Federal há mais de 12 anos. Isso passou mais de seis ou oito anos adormecido, onde não existia, no Ministério das Cidades, dotação orçamentária para isso. Então, isso tem que ser registrado, que as decisões que são tomadas aqui salvam vidas e impactam vidas no Brasil inteiro”, continuou o prefeito.

Belo Horizonte, por sua vez, firmou dois contratos: um no valor de R$ 4,8 milhões e outro de R$ 6,4 milhões O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, disse que as "obras são para proteger as pessoas mais pobres, as pessoas que, pelo momento, por falta de opção, acabam indo morar em áreas de extremo risco". "As chuvas estão vindo de forma absolutamente inesperada", ressaltou.

Prevenção

De acordo com o ministro Jader Filho, os recursos serão usados para contenção e drenagem, procedimentos cada vez mais necessários diante das mudanças climáticas.

"Prevenção tem que ser prioridade em todas as esferas de poder nesse país, na União, nos estados e nos municípios. Esses eventos climáticos que nós estamos vendo no Rio Grande do Sul vão ser cada vez mais frequentes, não só no Brasil, como no mundo. E as cidades precisam estar preparadas, resilientes”, disse.

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