Fim da greve: Professores de instituições federais retornam às aulas
Após vários dias de negociações, docentes de universidades federais encerram a greve e retomam as atividades em todo o país a partir desta semana
Após um período de paralisação que afetou diversas instituições de ensino superior no Brasil, os professores de universidades e instituições federais decidiram encerrar a greve e retomar suas atividades.
A decisão foi tomada após intensas negociações entre os representantes dos docentes e o governo federal, culminando em um acordo que atendeu a algumas das reivindicações da categoria.
Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o fim da greve se inicia nesta segunda-feira (24).
O termo foi fechado nesse domingo (23) e será assinado na quarta-feira (26), após 60 dias de paralisação.
Qual o motivo da greve dos docentes federais?
A greve, que teve início há cerca de dois meses, foi motivada por uma série de reivindicações dos professores, que incluíam:
- melhores condições de trabalho, reajuste salarial e maior investimento nas instituições de ensino superior.
Essa paralisação afetou milhares de estudantes em todo o país, interrompendo aulas, pesquisas e atividades administrativas.
Os docentes argumentavam que a falta de recursos e o congelamento de salários comprometeriam a qualidade do ensino e da pesquisa nas universidades e institutos federais.
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Fim da greve nas Universidades Federais
As negociações entre os representantes dos professores e o governo federal avançaram nas últimas semanas, resultando em um acordo que prevê, entre outras medidas, um reajuste salarial escalonado e investimentos adicionais em infraestrutura.
Segundo os líderes sindicais, as propostas não atendem “adequadamente ao conteúdo de nossas justas demandas”, mas o movimento será encerrado.
A proposta, apresentada pelo governo e acatada pelo Comando Nacional de Greve, foi a de reajuste zero em 2024, devido às limitações orçamentárias.
No entanto, para compensar, foi oferecida uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8%, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026 - de acordo com a Agência Brasil.
Com o fim da greve, os professores devem retomar suas atividades imediatamente. As instituições de ensino superior estão se organizando para normalizar o calendário acadêmico e garantir que os alunos não sejam prejudicados pelo período de paralisação.