INSS: Polícia Federal apura uso de dispositivo ilegal em equipamentos

Segundo informações da assessoria do INSS, o "dispositivo irregular" foi identificado no final de junho por uma equipe da Diretoria de Tecnologia

Publicado em 12/07/2024 às 8:56

A Polícia Federal (PF) iniciou uma investigação para apurar a presença de pelo menos um "dispositivo irregular" na rede de computadores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A descoberta foi divulgada inicialmente pelo site Metrópoles e confirmada à Agência Brasil pela assessoria do instituto, um órgão público ligado ao Ministério da Previdência Social responsável por gerir benefícios previdenciários e assistenciais para aproximadamente 110 milhões de pessoas.

"Dispositivo irregular"

Segundo informações da assessoria do INSS, o "dispositivo irregular" foi identificado no final de junho por uma equipe da Diretoria de Tecnologia da Informação do próprio instituto. Durante uma varredura minuciosa nos dispositivos do edifício-sede em Brasília, conectados à rede de computadores do órgão, os técnicos localizaram o equipamento suspeito.

Embora a instalação irregular do dispositivo tenha causado "comportamento estranho na rede", até o momento não foram encontradas evidências de vazamento de informações ou comprometimento de senhas de servidores.

O que diz o INSS

O INSS esclareceu que a comunicação interna na rede é criptografada e o acesso aos sistemas requer certificado digital, conexão VPN, autenticação em dois fatores, entre outras medidas de segurança.

Assim que o problema foi identificado, medidas imediatas foram tomadas, incluindo a alteração das senhas de acesso aos sistemas, além do acionamento da Polícia Federal para investigação.

A PF ainda não se pronunciou sobre o assunto até o momento desta publicação.

De acordo com informações, os técnicos do INSS descobriram mais de um dispositivo irregular em máquinas localizadas em áreas de acesso restrito dentro do edifício-sede do instituto.

Esses dispositivos, instalados de maneira não autorizada, poderiam potencialmente permitir acesso não autorizado ao tráfego de informações não criptografadas, incluindo dados sensíveis de beneficiários, cujo acesso normalmente é protegido apenas por nome de usuário e senha.

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