Aurora Boreal intensa poderá ser vista em novos locais

O fenômeno poderá ser visto por estados que ficam na região Sul dos Estados Unidos, como Illinois e Oregon, e em partes da Austrália e da Escócia

Publicado em 01/08/2024 às 8:53 | Atualizado em 01/08/2024 às 9:57

Nesta semana, as luzes do hemisfério norte podem brilhar mais ao sul do que o habitual devido a uma tempestade solar que pode impactar a Terra, conforme alertou o Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

O centro emitiu um alerta para uma tempestade geomagnética forte, classificada como G3, o terceiro nível mais alto de cinco, para os dias 29 a 31 de julho.

A atividade geomagnética pode ter atingido seu pico na terça-feira (30), quando labaredas solares e ejeções de massa coronal afetaram a Terra.

Se as condições G3 se concretizarem, as auroras poderão ser visíveis até ao sul dos estados norte-americanos de Illinois e Oregon.

O Met Office do Reino Unido indicou na segunda-feira (29) que as auroras poderiam ser visíveis na Escócia até a noite desta quinta-feira (1º), caso uma tempestade de nível G3 se confirme.

Na Austrália, o Bureau de Meteorologia alertou que a chegada de uma ejeção de massa coronal em 30 de julho pode provocar "atividade geomagnética significativa e auroras visíveis durante a noite".

Como observar a Aurora Boreal?

Observar auroras é uma questão de sorte, com melhores chances de visualização entre uma e duas horas da madrugada, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial.

Para uma boa observação, procure um local com céu escuro, longe de poluição luminosa, e olhe para o norte no hemisfério norte ou para o sul no hemisfério sul.

Câmeras podem capturar auroras mesmo quando não são visíveis a olho nu.

Tobias Bjørkli/ Pexels

Imagem da Aurora Boreal - Tobias Bjørkli/ Pexels

O que causa a Aurora Boreal?

Auroras, conhecidas como aurora boreal no hemisfério norte e aurora austral no hemisfério sul, são causadas pelo aumento da atividade solar.

Quando as partículas energizadas das ejeções de massa coronal atingem o campo magnético da Terra, elas interagem com os gases atmosféricos, criando luzes coloridas no céu.

As manchas solares, responsáveis pelas labaredas solares e ejeções de massa coronal, são impulsionadas por campos magnéticos intensos e variáveis da estrela.

Alertas do Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA e outras agências ajudam a mitigar impactos negativos em redes elétricas e satélites comerciais.

A tempestade geomagnética de maio teve pouco impacto na infraestrutura crítica, mas uma tempestade G5 em 2003 causou apagões na Suécia e danos a transformadores na África do Sul.

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