Servidores do Banco do Brasil entram em greve; Veja os locais afetados

Servidores do Banco do Brasil entraram em greve por tempo indeterminado devido à rejeição da proposta de reajuste salarial para 2024 e 2026.

Publicado em 16/09/2024 às 11:57 | Atualizado em 16/09/2024 às 11:58

Os bancários do Banco do Brasil em alguns estados iniciaram uma greve nesta segunda-feira (16/9), com duração indeterminada.

De acordo com levantamento do Metrópoles, a greve está mobilizando os funcionários do BB na Paraíba, Rio de Janeiro, Bahia e Ceará.

Os grevistas não aceitam a proposta de reajuste salarial apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para o período de agosto de 2024 a agosto de 2026.

O Sindicato dos Bancários informou que o acordo atual, válido por dois anos (2024-2026), foi assinado após 10 rodadas de negociação com o Banco do Brasil.

O acordo inclui a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária, que prevê um reajuste de 4,64% em 2024, resultando em:

  • Um aumento real de 0,90% nos salários;
  • vale-alimentação (VA);
  • vale-refeição (VR);
  • Participação nos Lucros;
  • Resultados (PLR) e outras verbas.

Para 2025, está previsto um aumento real de 0,6%, que inclui a reposição da inflação, medida pelo INPC, mais 0,6% de ganho real.

Os servidores em greve criticam esses percentuais, alegando que os salários permanecerão estagnados por mais dois anos.

Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), afirmou que as negociações continuam e que a luta por melhores condições de trabalho e valorização do funcionalismo seguirá.

Entre os pontos do acordo assinado estão a resolução das questões de saúde e previdência para funcionários oriundos de bancos incorporados até 31 de julho de 2025, a reintegração de vigilantes em todas as unidades de varejo a partir de setembro, e a sugestão de elevação da verba destinada a viagens a serviço, com revisão bianual dos valores.

Além disso, o acordo prevê a redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários, pais e responsáveis por pessoa com deficiência (PCD) que trabalham 8 horas diárias, e de 1 hora para aqueles com jornada de 6 horas diárias.

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