4 técnicas de estudo para garantir a aprovação em medicina

Estude de forma inteligente: conheça as melhores técnicas de estudo para se destacar e passar no tão sonhado vestibular de medicina

Publicado em 03/10/2024 às 10:16 | Atualizado em 03/10/2024 às 10:18

A preparação para o vestibular de medicina é desafiadora e exige disciplina, planejamento e, acima de tudo, estratégias de estudo eficazes.

Com a vasta quantidade de conteúdos exigidos e a forte concorrência, apenas estudar por longas horas não garante um bom resultado. É preciso otimizar o tempo e aplicar técnicas que ajudem a reter informações de forma eficiente.

Veja a seguir algumas das melhores estratégias para quem está se preparando para essa prova tão competitiva.

Como criar um plano de estudo eficiente?

O primeiro passo para um estudo bem-sucedido é ter um plano. Criar um cronograma de estudos personalizado ajuda o candidato a distribuir as disciplinas ao longo do tempo e evitar que o conteúdo se acumule.

Um bom cronograma deve ser flexível e contemplar as matérias mais cobradas no vestibular de medicina, como biologia, química, física e matemática.

Além disso, é importante alternar os assuntos para manter o cérebro estimulado e evitar o desgaste mental.

Técnicas de estudo para aumentar suas chances no vestibular de medicina

1. Método pomodoro

O método Pomodoro é uma técnica de gerenciamento de tempo que pode ser muito útil para estudantes que enfrentam dificuldades para manter a concentração durante longos períodos.

  • Ele consiste em dividir o tempo de estudo em blocos de 25 minutos, chamados de "pomodoros", seguidos de pausas curtas de 5 minutos.
  • A cada quatro "pomodoros", é recomendada uma pausa mais longa, de cerca de 15 a 30 minutos.

Essa técnica ajuda a evitar a fadiga mental, burnout e permite que o estudante mantenha o foco durante o tempo dedicado ao estudo.

Sendo assim, com o uso contínuo do Pomodoro, é possível otimizar o rendimento e estudar de forma mais consistente.

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2. Estudo por questões

Estudar por questões é uma das técnicas mais recomendadas para quem está se preparando para o vestibular de medicina.

Resolver exercícios, preferencialmente questões de provas anteriores, permite que o candidato se familiarize com o estilo das perguntas e o nível de dificuldade que encontrará no exame.

Além disso, essa prática ajuda a identificar lacunas de conhecimento e entender quais temas precisam ser revisados com mais atenção.

A prática de resolver questões também favorece a consolidação do conteúdo aprendido, uma vez que ao responder às perguntas, o estudante reforça o que foi estudado e testa a sua capacidade de aplicar o conhecimento na prática.

3. Prática intercalada

A prática intercalada, também chamada de estudo alternado, é uma técnica que consiste em variar as disciplinas e os temas ao longo das sessões de estudo.

  • Em vez de focar por horas em um único conteúdo, o estudante intercala diferentes áreas do conhecimento, o que pode aumentar a retenção de informações.
  • A ideia é alternar temas que sejam complementares ou que exijam raciocínios diferentes. Por exemplo, estudar biologia em uma sessão e depois alternar para matemática.

Essa variação faz com que o cérebro se mantenha mais ativo e preparado para lidar com a diversidade de temas que o vestibular de medicina exige.

A prática intercalada também evita a sobrecarga mental e o esgotamento que podem ocorrer com a repetição contínua de um único assunto.

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4. Mapas mentais e fichamentos

Essas anotações são ferramentas valiosas para organizar e revisar grandes volumes de conteúdo, comuns na preparação para o vestibular de medicina.

  • Os mapas mentais ajudam a representar visualmente as conexões entre diferentes temas, facilitando a memorização e a compreensão de conceitos complexos.
    • Com essa técnica, o estudante consegue visualizar a hierarquia de informações e agrupar os conteúdos de forma mais clara.
  • Já os fichamentos são resumos detalhados de temas específicos, que auxiliam na revisão do material e na organização do conteúdo estudado.
    • Eles são particularmente úteis para disciplinas teóricas, como história e biologia, onde é preciso lidar com uma grande quantidade de detalhes.

O uso combinado de mapas mentais e fichamentos torna o processo de revisão mais dinâmico e eficiente, otimizando o tempo de estudo.

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