BC alerta sobre golpistas que prometem resgate de recursos esquecidos

O prazo para o resgate de recursos expirou na quarta-feira (16). Assim, quem perdeu essa data pode ser alvo de promessas de recuperação não válidas

Publicado em 17/10/2024 às 12:36

Qualquer tentativa de facilitar a consulta ou o saque de dinheiro esquecido em bancos ou instituições financeiras que não sejam os sites oficiais do Banco Central é uma fraude. O alerta foi divulgado pelo BC em seu site e redes sociais.

"O único site onde você pode verificar e solicitar a devolução dos seus valores, sejam eles de sua empresa ou de pessoas falecidas, é https://valoresareceber.bcb.gov.br", afirmou a autoridade monetária.

O prazo para o resgate de recursos expirou na quarta-feira (16). Portanto, quem perdeu o prazo pode ser enganado por promessas de recuperação fora do prazo. Muitos golpistas ainda pedem pagamento antecipado por seus serviços.

O BC identificou vários anúncios em redes sociais e aplicativos de mensagens que abordam o tema do dinheiro esquecido nas instituições financeiras, direcionando as pessoas a sites que não são oficiais.

“Qualquer outro site é falso! Não utilizamos páginas como consulta brasil, brasil consulta, consulte aqui, receba seu dinheiro ou semelhantes”, enfatiza a instituição, ressaltando que todos os serviços oferecidos pelo Banco Central são gratuitos.

Além disso, o BC esclarece que não envia links nem contata as pessoas sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

“Somente a instituição listada no Sistema de Valores a Receber pode entrar em contato, e ela nunca pedirá sua senha. Evite clicar em links suspeitos enviados por e-mail, SMS, WhatsApp ou Telegram”, complementa.

Dinheiro esquecido

Cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas têm valores a receber esquecidos no sistema financeiro. Até agosto, aproximadamente R$ 8,6 bilhões não foram sacados, sendo R$ 6,62 bilhões de pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão de empresas.

Os recursos não sacados serão destinados à conta única do Tesouro Nacional, para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso, que contribuirá com R$ 55 bilhões para o caixa do governo e a extensão do benefício.

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