Educação Financeira: 7 Passos para Sair das Dívidas e Começar a Investir
A educação financeira no Brasil ainda é um desafio. Apesar de avanços, a maioria da população tem pouco conhecimento sobre finanças.
Em um cenário econômico instável, a educação financeira é essencial para garantir a estabilidade e o crescimento do patrimônio pessoal.
Sair das dívidas e começar a investir são passos fundamentais para quem deseja conquistar a independência financeira.
Neste artigo, exploraremos sete passos práticos para ajudar você a organizar suas finanças, sair do vermelho e iniciar sua jornada de investimentos com o auxílio da financeira Andreza da Silva.
1. Faça um Diagnóstico das Suas Finanças
O primeiro passo para retomar o controle financeiro é entender sua situação atual.
Liste todas as suas despesas mensais, fixas e variáveis, e compare com sua renda. O objetivo é identificar onde o dinheiro está sendo gasto excessivamente.
Especialistas sugerem o uso de planilhas ou aplicativos de controle financeiro para facilitar essa tarefa.
Segundo Andreza da Silva, especialista em finanças pessoais e administração de empresas, “o raio X das suas dívidas é importante. Seja você pessoa física ou jurídica, pois se você conseguir ter uma visão clara de todas as suas dívidas, é possível iniciar um processo de organização e controle de seu dinheiro. As pessoas precisam entender o fluxo do dinheiro delas, registrando Entrada e saída”.
2. Priorize o Pagamento de Dívidas
Sair das dívidas deve ser sua prioridade. Concentre-se em quitar as de maior valor ou com juros mais altos primeiro.
Para isso, é importante negociar com credores, buscando condições mais favoráveis, como redução de juros ou prazos mais longos.
De acordo com Andreza, “recomenda-se pagar as dívidas, pois acúmulos de dívidas podem gerar altos juros e algumas perdas, como dívidas de imóveis”.
3. Crie uma Reserva de Emergência
Antes de pensar em investir, é fundamental ter uma reserva de emergência. Ela deve ser suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas básicas.
Isso garante que você não precisará recorrer a empréstimos ou vender investimentos em caso de imprevistos.
4. Adote um Orçamento Mensal
Criar e seguir um orçamento mensal é essencial para controlar seus gastos e evitar dívidas futuras.
Defina limites claros para cada categoria de despesa e mantenha-se fiel a eles. Dessa forma, você saberá exatamente quanto pode gastar e quanto deve poupar.
“É importante ter o cuidado de anotar cada entrada e cada saída de dinheiro para se ter um orçamento real. Lembrando que sempre é necessário deixar uma parte de sua renda para a reserva de emergência. Geralmente 20% dos seus ganhos”, afirma Andreza.
5. Evite o Crédito Fácil
O uso excessivo de cartões de crédito ou empréstimos pessoais é uma das principais causas do endividamento.
Para evitar cair em novas dívidas, limite o uso do cartão de crédito e evite financiamentos com juros altos. Sempre que possível, compre à vista e negocie descontos.
A educadora financeira Andreza destaca: “Hoje possuem inúmeras possibilidades de se conseguir este crédito. Porém, é preciso ter um cuidado redobrado com esse tipo de crédito, ao poder levar uma pessoa a um alto grau de endividamento”.
6. Eduque-se Financeiramente
A educação financeira é um processo contínuo. Leia livros, faça cursos ou acompanhe conteúdos sobre o tema.
Quanto mais informado você estiver, melhor será sua capacidade de tomar decisões financeiras inteligentes.
7. Comece a Investir com Pequenos Passos
Com as dívidas quitadas, reserva de emergência garantida e um orçamento controlado, é hora de começar a investir.
O ideal é começar pequeno e diversificar suas aplicações. Pesquise sobre as opções disponíveis, como renda fixa, ações, fundos imobiliários, entre outros.