Educação Financeira: 7 Passos para Sair das Dívidas e Começar a Investir

A educação financeira no Brasil ainda é um desafio. Apesar de avanços, a maioria da população tem pouco conhecimento sobre finanças.

Publicado em 31/10/2024 às 21:02 | Atualizado em 31/10/2024 às 21:21

Em um cenário econômico instável, a educação financeira é essencial para garantir a estabilidade e o crescimento do patrimônio pessoal.

Sair das dívidas e começar a investir são passos fundamentais para quem deseja conquistar a independência financeira.

Neste artigo, exploraremos sete passos práticos para ajudar você a organizar suas finanças, sair do vermelho e iniciar sua jornada de investimentos com o auxílio da financeira Andreza da Silva.

1. Faça um Diagnóstico das Suas Finanças

iStock

Imagem ilustrativa sobre Educação Financeira - iStock

O primeiro passo para retomar o controle financeiro é entender sua situação atual.

Liste todas as suas despesas mensais, fixas e variáveis, e compare com sua renda. O objetivo é identificar onde o dinheiro está sendo gasto excessivamente.

Especialistas sugerem o uso de planilhas ou aplicativos de controle financeiro para facilitar essa tarefa.

Segundo Andreza da Silva, especialista em finanças pessoais e administração de empresas, “o raio X das suas dívidas é importante. Seja você pessoa física ou jurídica, pois se você conseguir ter uma visão clara de todas as suas dívidas, é possível iniciar um processo de organização e controle de seu dinheiro. As pessoas precisam entender o fluxo do dinheiro delas, registrando Entrada e saída”.

2. Priorize o Pagamento de Dívidas

Sair das dívidas deve ser sua prioridade. Concentre-se em quitar as de maior valor ou com juros mais altos primeiro.

Para isso, é importante negociar com credores, buscando condições mais favoráveis, como redução de juros ou prazos mais longos.

De acordo com Andreza, “recomenda-se pagar as dívidas, pois acúmulos de dívidas podem gerar altos juros e algumas perdas, como dívidas de imóveis”.

3. Crie uma Reserva de Emergência

Antes de pensar em investir, é fundamental ter uma reserva de emergência. Ela deve ser suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas básicas.

Isso garante que você não precisará recorrer a empréstimos ou vender investimentos em caso de imprevistos.

4. Adote um Orçamento Mensal

Criar e seguir um orçamento mensal é essencial para controlar seus gastos e evitar dívidas futuras.

Defina limites claros para cada categoria de despesa e mantenha-se fiel a eles. Dessa forma, você saberá exatamente quanto pode gastar e quanto deve poupar.

“É importante ter o cuidado de anotar cada entrada e cada saída de dinheiro para se ter um orçamento real. Lembrando que sempre é necessário deixar uma parte de sua renda para a reserva de emergência. Geralmente 20% dos seus ganhos”, afirma Andreza.

5. Evite o Crédito Fácil

O uso excessivo de cartões de crédito ou empréstimos pessoais é uma das principais causas do endividamento.

Para evitar cair em novas dívidas, limite o uso do cartão de crédito e evite financiamentos com juros altos. Sempre que possível, compre à vista e negocie descontos.

A educadora financeira Andreza destaca: “Hoje possuem inúmeras possibilidades de se conseguir este crédito. Porém, é preciso ter um cuidado redobrado com esse tipo de crédito, ao poder levar uma pessoa a um alto grau de endividamento”.

6. Eduque-se Financeiramente

A educação financeira é um processo contínuo. Leia livros, faça cursos ou acompanhe conteúdos sobre o tema.

Quanto mais informado você estiver, melhor será sua capacidade de tomar decisões financeiras inteligentes.

7. Comece a Investir com Pequenos Passos

Com as dívidas quitadas, reserva de emergência garantida e um orçamento controlado, é hora de começar a investir.

O ideal é começar pequeno e diversificar suas aplicações. Pesquise sobre as opções disponíveis, como renda fixa, ações, fundos imobiliários, entre outros.

Tags

Autor