Duas pessoas são presas em operação contra furto de água no Agreste de Pernambuco

Ação retirou 33 ligações clandestinas e iniciou retomada do abastecimento na zona rural do município onde foram encontradas as irregularidades

Publicado em 08/05/2025 às 9:27
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Uma operação realizada na zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, retirou 33 ligações clandestinas de água e na prisão de duas pessoas.

A ação foi conduzida pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), por meio da Coordenação de Segurança Patrimonial, com apoio das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria da Fazenda, Vigilância Sanitária e Instituto de Criminalística.

As ligações irregulares estavam ao longo de seis quilômetros da adutora que leva água do Rio São Francisco até a comunidade rural de Gonçalves Ferreira. A região estava com o abastecimento comprometido devido ao furto de água.

Com a intervenção, o fornecimento começou a ser retomado e a previsão da Compesa é de normalização até a próxima terça-feira (13).

Propriedades desviavam água para irrigação e abastecimento de caminhões-pipa

O primeiro flagrante ocorreu na segunda-feira (5), no Sítio Umburana. No local, foram apreendidos três conjuntos motobomba de alta potência que desviavam cerca de 1 milhão de litros de água por mês.

O volume era utilizado para irrigar capim, plantações de coqueiro, além de criação de gado e aves. Segundo a Compesa, a quantidade de água desviada seria suficiente para abastecer 100 residências durante o mês. O dono da propriedade foi preso em flagrante.

A segunda prisão foi realizada na terça-feira (6), no bairro das Rendeiras, próximo à comunidade de Gonçalves Ferreira. Em um galpão localizado na travessa Major João Coelho, havia um reservatório artificial que era utilizado para abastecer caminhões-pipa de forma clandestina. 

Casos serão encaminhados ao Ministério Público

De acordo com a Compesa, todas as irregularidades encontradas serão encaminhadas ao Ministério Público.

Os envolvidos poderão responder por infrações ao Código Penal, incluindo o artigo 155 (furto) e o artigo 265 (atentado contra o funcionamento de serviço público de abastecimento), com penas que variam de um a cinco anos de reclusão, além de multas que podem chegar a R$ 50 mil.

A companhia alerta que o furto de água compromete o abastecimento de comunidades e o funcionamento de equipamentos públicos como escolas, hospitais e creches.

A população pode denunciar ligações clandestinas de forma anônima pelo site da compesa, pelo aplicativo ou pela ouvidoria da empresa.

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