Padre Antônio Maria é atração confirmada na 55ª edição da Missa do Vaqueiro de Serrita

Tradicional missa, no Sertão de Pernambuco, será realizada no dia 27 de julho; celebração é um dos principais marcos da religiosidade no Nordeste

Publicado em 13/05/2025 às 14:27
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A tradicional Missa do Vaqueiro de Serrita, no Sertão de Pernambuco, chega à sua 55ª edição no próximo dia 27 de julho.

Neste ano, a celebração contará com a presença confirmada do Padre Antônio Maria, conhecido por sua voz marcante e forte atuação na evangelização em todo o Brasil.

História da Missa do Vaqueiro de Serrita

Criada em 1970 por iniciativa do Padre João Câncio, com apoio de nomes como Luiz Gonzaga, Pedro Bandeira e Jandhuy Finizola, a Missa do Vaqueiro de Serrita surgiu como resposta à comoção gerada pelo assassinato do vaqueiro Raimundo Jacó — primo de Gonzaga.

Desde então, a celebração se firmou como um dos principais marcos da religiosidade popular no Nordeste, atraindo vaqueiros, devotos e turistas de diversos estados.

A organização do evento é conduzida, há mais de cinco décadas, pela Fundação Padre João Câncio, que busca preservar os valores originais da celebração: simplicidade, respeito à tradição e protagonismo do vaqueiro sertanejo.

Tradições da Missa do Vaqueiro

Um dos momentos mais simbólicos da Missa do Vaqueiro é o ofertório, quando vaqueiros montados a cavalo, trajando seus gibões de couro e vestimentas típicas, realizam a entrega de instrumentos de trabalho, como sela, peitoral, chocalho e gibão.

O gesto representa um ato de fé e de reafirmação da identidade coletiva do homem sertanejo, unindo religiosidade e tradição cultural em um único ritual.

Nos últimos anos, o evento enfrentou tentativas de reformulação e até propostas de mudança de nome, mas a força simbólica da Missa resistiu — e permanece como patrimônio vivo do sertão.

Divulgação

Imagem da Missa do Vaqueiro de Serrita, no sertão do estado de Pernambuco - Divulgação

Programação da 55ª edição da Missa do Vaqueiro de Serrita

A programação completa será divulgada em breve pela Fundação, que reforça o caráter religioso, popular e cultural da Missa.

A expectativa é que a edição de 2025 mantenha o espírito original do evento, com forte participação popular e homenagens aos nomes que ajudaram a construir essa história, como o poeta e compositor Jandhuy Finizola, autor da emblemática “Rezas de Sol”, tema que se tornou símbolo da celebração.

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