Com a popularização da inteligência artificial (IA), o setor musical também presenciou as possibilidades da tecnologia na produção de músicas, seja desde letras bem elaboradas até a voz de um artista cantando algo improvável.

Mesmo com a novidade, na última sexta-feira (16), a Academia de Gravação anunciou que apenas criadores humanos são elegíveis no Grammy.

Os trabalhos exclusivamente feitos por inteligência artificial estão proibidos, mas músicas que são criadas com ajuda de IA podem se qualificar em algumas categorias, de acordo com as regras da academia.

Segundo o G1, criadores de música devem contribuir com pelo menos 20% de um álbum para merecer uma indicação. No ano passado, a academia tinha determinado que qualquer pequena influência em um álbum poderia receber indicações.

A IA tem sido motivo de protesto, não apenas para quem é do setor da música, mas também no Sindicato dos Roteiristas (WGA) e o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA). Os roteiristas querem limitar o uso de IA e os atores desejam receber compensação adequada ao utilizar a IA das suas personas digitais.

O ChatGPT foi um dos chatbots responsáveis por disseminar as capacidades automatizadas da inteligência artificial. O robô de conversação grátis também consegue criar uma música (como a desse webstory).

Um exemplo da evolução da IA na música é o "MAVE:", famoso grupo de kpop criado por uma inteligência artificial. O grupo é formado de avatares e tem uma aparência realista.

O grupo já fez shows na TV, coreografias no TikTok e tem revolucionado o entretenimento com a possibilidade da IA na música.

A empresa responsável pelo grupo é a Metaverse Entertainment e envolve tecnologias para além da IA, como aprendizado de máquina, síntese de voz, realidade virtual e aumentada, modelagem 3D, shows virtuais, interações com fãs, análise de dados e entre outros.