Desde o domingo (18), as notícias sobre o submarino Titan e a sua tripulação são destaques no mundo todo.

Com isso, a falta de oxigênio é o tema central dos debates.

Estima-se que o veículo da empresa OceanGate, que explora os destroços do Titanic, esteja em suas últimas horas de oxigênio nesta quarta-feira (21).

Com cerca de menos de 20 horas sem oxigênio, a corrida para encontrar as cinco pessoas que estão a bordo da embarcação fica cada vez mais tensa.

Confira os sintomas que os tripulantes podem estar enfrentando:

A temperatura nas profundezas do oceano pode chegar a 5°C. O frio excessivo pode provocar tremores, uma resposta do corpo para gerar calor, o que também acelera o ritmo da respiração e consome mais oxigênio, e afeta a capacidade de julgamento.

O gás carbônico acumulado tem efeito tóxico. Aos poucos a pessoa perde gradualmente a consciência.

A claustrofobia e o medo podem provocar ataques pânico na tripulação. Nestes casos, os tripulantes podem ter aceleração do batimento cardíaco, falta de ar, tremores e tensão muscular.

Com menos oxigênio e mais gás carbônico, a respiração fica mais profunda, o que pode causar dores de cabeça.

A falta de oxigênio e o excesso de gás carbônico expelido durante a respiração afetam o organismo, provocando inclusive sonolência.

O excesso de gás carbônico é ainda mais prejudicial do que a falta de oxigênio, o que pode acabar provocando asfixia.

As informações são de Dale Molé, médico que atua como consultor da Marinha dos Estados Unidos.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos, afirmou que os ruídos que podem ser do submarino que sumiu foram capturados por dois dias seguidos: na terça-feira (20) e novamente nesta quarta-feira (21).