SUBMARINO ENCONTRADO NO OCEANO ATLÂNTICO

Entenda como é a difícil operação de resgate de um submarino perdido no oceano Atlântico

O desaparecimento do submarino Titan no norte do Oceano Atlântico no último domingo (18) com 5 homens a bordo chamou atenção para a dificuldade de localização dos destroços.

A área onde o submarino tentava chegar está a quase 4 mil metros de profundidade e com escuridão total, já que a luz solar não chega abaixo de mil metros de profundidade.

Em 2018, foi encontrado também no Atlântico, mas no hemisfério Sul, um submarino Argentino bem maior e que desapareceu em 2017. No total, 44 tripulantes que estavam a bordo morreram.

A operação que encontrou o submarino argentino pode ajudar a explicar como tentar encontrar o Titan.

Ao longo de um ano, foi montada uma força-tarefa para encontrar o submarino da Marinha da Argentina.

O ARA San Juan foi encontrado em um local de baixíssima visibilidade, em uma espécie de "rio" dentro do oceano.

As autoridades informaram que o submarino implodiu. Isso pode ter acontecido por ele ter descido além da capacidade de pressão que suportava.

No caso do Titan, a situação é ainda mais dramática. Além de ser bem menor que o submarino argentino, a área de busca é também maior, já que o argentino foi encontrado a menos de 1.000 metros de profundidade. Mas o Titan pode estar a 4 mil metros de profundidade.

No caso do submarino argentino, buscas também foram feitas com aviões. Isso também é feito agora, no caso do Titan, já que há a possibilidade da embarcação flutuar em algum momento.

Outros casos de submarinos perdidos, como um na Indonésia, também vão ajudar a servir como exemplo de boas práticas para localização do Titan.

Vale lembrar que o submarino Argentino foi encontrado somente um ano depois do desaparecimento. Isso indica que o submarino Titan pode demorar meses ou anos para ser localizado.

O Titan tentava se aproximar dos destroços do Titanic, que afundou em 1912.

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