A volta do imposto sindical está sendo discutida pelo governo Lula, pegando muitos trabalhadores de surpresa em todo o país.

O imposto sindical obrigatório tinha sido extinto durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP) e era equivalente a um dia de trabalho.

Mesmo após a reforma trabalhista ter sido implementada em 2017, durante o governo de Michel Temer, o atual presidente Lula (PT-SP), pretende voltar com o imposto sindical.

A proposta, atualmente está sendo discutida no Ministério do Trabalho e deve ser apresentada até o fim de agosto.

Segundo essa nova proposta da volta do imposto sindical obrigatório, o valor seria vinculado a taxa ao acordo de reajuste salarial.

O projeto fixaria a taxa em até 1% do rendimento anual do trabalhador, descontando da folha de pagamento – a quantia a ser paga seria determinada em assembleias.

As informações foram reveladas pelo jornal O Globo, que teve acesso à minuta do projeto.

Significando mais de três dias de trabalho em contribuição por parte do trabalhador. Antes de ser eliminada, a taxa do imposto sindical equivalia a um dia de trabalho.

O ministro do trabalho, Luiz Marinho, deu entrevista ao O Globo, e falou a respeito da volta do imposto sindical compulsório.

"Não existe mais imposto sindical obrigatório. Mas uma democracia precisa ter um sindicato forte.

O que está em debate é criar uma contribuição negociável.

Se ele não aceitar pagar a taxa, é só ir à assembleia e votar contra", disse o Ministro do Trabalho.

Marinho também informou que, apesar de o projeto não ter chegado à Casa Civil ainda,

já conta com o apoio do presidente Lula. *As informações são do portal Metrópoles