Ministra Cármen Lúcia assume presidência do TSE com preocupações sobre Eleições
Ministra já presidiu a Corte em abril de 2012 e volta a ocupar o cargo em 2024
![Imagem da ministra Cármen Lúcia no STF](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/jpg/2022/10/26/806x444/1_52324868066_e12c71db1a_o-21950247.jpg?20240602133101)
Na segunda-feira (3), a ministra Cármen Lucia assume a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A substituta do ministro Alexandre de Moraes continuará sendo a única mulher da corte e manifesta preocupações acerca da segurança nas eleições municipais de 2024, sobretudo a inteligência artificial (IA) e a desinformação.
A nova presidente irá organizar o processo de votação, a ser ralizada em outubro. Cármen já havia presidido a Corte em abril de 2012. Ela ocupou o cargo até novembro de 2013.
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"Temos que estar preparados para esse intenso trabalho e os desafios que se apresentam, notadamente nestas eleições municipais, garantindo a segurança constitucional, física de juízes, servidores, eleitores e demais envolvidos, e de equipamentos e recursos tecnológicos, neste imenso processo democrático", considerou Carmén em encontro realizado em abril com desembargadores presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais de todo o país
CÁRMEN LÚCIA PRESIDENTE STF
No início de 2024, o TSE aprovou 12 normas para as eleições municipais, incluindo novas resoluções sobre o uso indevido da IA.
Acerca disto, a ministra Cármen Lúcia declarou: "Que essa tecnologia não seja usada para desservir à democracia, aos eleitores e às garantias das liberdades".
O PAPEL DA IMPRENSA
No mês de maio, a ministra participou de um painel sobre a liberdade de imprensa na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), em São Paulo.
Uma das falas do discurso é referente ao papel da imprensa no processo eleitoral:
"Não é possível fazer eleições sem imprensa livre e responsável, é impossível. A imprensa é a grande parceira do judiciário no oferecimento ao público, aos cidadãos, aos eleitores e não eleitores de todas as informações para que eles façam suas escolhas. Mas é perigosíssimo imaginar que deformando, desinformando, mentindo você vá ter um resultado que seja a liberdade do eleitor", considera.
*Fonte: Metrópoles.