Paredões de rochas com mais de 50 metros de altura circundam parte da região que têm características pré-históricas. O Parque ecológico Vale do Catimbau, no município de Buíque, distante 258 km do Recife, mantém áreas de natureza praticamente intocada pelo homem. A vegetação de caatinga, composta por cactos e árvores de clima seco, ambienta a paisagem quente e cheia de mistérios, localizada entre o Agreste e Sertão Pernambucano.
'Para fazer trilhas neste lugar é importante utilizar calça jeans, devido a vegetação espinhosa, além de calçar tênis confortável. Como também não há residências na área, levar uma boa quantidade de água é de extrema importância', diz o guia ecológico Márcio Roberto de Araújo, 27 anos, ressaltando que 'o percurso da trilha também é longo, com cerca de três horas de duração, então não deixe de colocar na bolsa lanche, que pode ser barra de cereais, biscoitos e frutas'.
Uma das trilhas tem início na área das formações rochosas que ganharam o nome de torres. No topo, elevações com formato de cones comprovam que a região foi cortada por rios de grande profundidade.
“Segundo os estudiosos, essas torres são a prova que toda esta área esteve inundada por rios profundos, já que a água teria cortado as rochas e moldado esse formato que mostra o percurso do rio que tinha início no recôncavo bahiano”, diz o guia.
Mas, para chegar lá, é preciso encarar uma caminhada de mais de uma hora. O solo arenoso torna-se um dos maiores desafios. É necessário escalar pedras que, em certos trechos, parecem formar uma escadaria – o que facilita a escalada. Passando pela Serra das Torres é preciso ter cuidado, pois as pedras se quebram facilmente.
Seguindo o percurso, chega-se ao ponto final: o sítio arqueológico Casa de Farinha. O nome foi dado devido ter sido encontrado, há 40 anos, uma fábrica artesanal de farinha que acredita-se ter sido construída por índios locais.
Mas o que chama a atenção no lugar são as escritas rupestres. Os paredões de rochas apresentam desenhos feitos à mão utilizando produtos naturais como o óxido de ferro extraído das pedras por índios há seis mil anos.
Este conteúdo é exclusivo para assinantes JC
Não localizamos uma assinatura ativa do JC para esta conta.
Para acessar este e outros conteúdos exclusivos, assine aqui.
Seu e-mail não é {{ email }} ou precisa trocar de conta?
Entre novamente.
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Já é assinante?
Selecione o seu plano
{{ plans.first.name }}
R$ {{ plans.first.formatted_price }} /{{ plans.first.subscription_type }}
{{ plans.first.paywall_description }}
{{ plans.second.name }}
R$ {{ plans.second.formatted_price }} /{{ plans.second.subscription_type }}
{{ plans.second.paywall_description }}
{{ plans.third.name }}
R$ {{ plans.third.formatted_price }} /{{ plans.third.subscription_type }}
{{ plans.third.paywall_description }}
Pagamento
Assinatura efetuada com sucesso!
Agora você tem acesso a todo o conteúdo do nosso portal!
voltar para o conteúdoNão foi possível realizar sua assinatura.
Por favor, verifique as informações de pagamento e tente novamente.