A audiência de instrução e julgamento referente ao caso de André Ambrósio Ribeiro Pessoa, advogado assassinado a tiros na frente da filha, então com um ano e meio, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, no ano passado, será realizada nestas quarta e quinta-feira (21 e 22), na Vara do Tribunal do Júri da cidade.
Na audiência, serão ouvidas 14 testemunhas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE); oito testemunhas de defesa da ré, a ex-esposa do advogado, Isadora Ferreira de Lima; oito de defesa do réu Isaac Ferreira de Lima, ex-cunhado de André Ambrósio; e oito de defesa de Ramon Reis da Silva, suposto executor do crime. A juíza responsável pelo processo é Priscila Vasconcelos Areal Cabral Farias Patriota.
O advogado trabalhista André Ambrósio Ribeiro Pessoa, 46 anos, foi morto no loteamento Itamaraty, em frente à casa da ex-esposa, onde deixaria a filha após um passeio, no dia 12 de julho de 2018. A criança e a babá presenciaram o assassinato. O suspeito de ser o executor do crime teria anunciado um assalto e depois atirado na cabeça do advogado. Em seguida, fugiu sem levar nada.
Vídeos de câmeras de segurança flagraram o crime e a fuga dele, em um carro em que outros homens estavam. O carro utilizado no crime foi encontrado carbonizado na mesma semana.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o assassinato teve a participação de cinco pessoas; duas delas presas durante a operação "Patronus", da Polícia Civil, em outubro do ano passado. Os mandantes teriam sido a ex-esposa e o ex-cunhado do advogado, mãe e tio da criança.
Isadora Ferreira estava em prisão domiciliar no Recife, mas está foragida. Segundo a polícia, ela teria encomendado o crime porque o advogado a teria perseguido após o fim do relacionamento e ameaçado denunciar um suposto esquema de lavagem de dinheiro no qual ela estaria envolvida. Além disto, ela teria tido um prejuízo financeiro com André Ambrósio, a partir de uma empresa na qual eles tinham sociedade.
Isadora teria contado com o apoio do irmão, ex-cunhado da vítima, José Isaac Ferreira de Almeida. De acordo com a polícia, Isaac também estaria envolvido no esquema criminoso e temia que o ex-cunhado denunciasse o caso.
Já Ramon Reis da Silva, também preso, foi apontado pela polícia como o homem que desceu do veículo e efetuou disparos contra o advogado. Segundo o delegado Rodolfo Bacelar, é ele quem aparece nas imagens que flagraram o momento exato do crime. Ele teria sido contratado pelos irmãos. Ainda conforme as investigações, na fuga Ramon contou com o apoio de dois homens que estão foragidos: José Jameson de Sales (Jairzinho) e Emerson Henrique de Azevedo.
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