Economia

Entidades ligadas ao comércio defendem a abertura gradual das lojas de Caruaru

Sindloja e Acic afirmam que a volta do comércio deve seguir orientações do Ministério da Saúde

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 02/04/2020 às 13:11
Robson Meriéverton/Divulgação
FOTO: Robson Meriéverton/Divulgação

Entidades ligadas ao comércio estão defendendo a abertura gradual de lojas de Caruaru, no Agreste pernambucano.O  Sindicato dos Lojistas do Comércio de Caruaru (Sindloja) e a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic) emitiram notas defendendo a volta gradativa do comércio, desde que seguindo as orientações do Ministério da Saúde e os decretos do Governo de Pernambuco.

A diretoria do Sindloja realizou uma reunião por videoconferência e decidiu nesta quinta-feira (2) solicitar aos poderes públicos que o comércio da cidade possa reabrir de maneira gradual. A sugestão é que as lojas funcionem de portas fechadas controlando a quantidade de clientes, seguindo os critérios de distanciamento entre clientes e vendedores, além do uso de produtos de prevenção como o álcool em gel.

De acordo com o Sindloja, essa iniciativa toma como exemplo outras cidades como Campina Grande, no estado da Paraíba, que vai retornar as atividades de modo gradativo a partir da próxima segunda-feira (6).

O Sindloja também solicita informações do Governo estadual sobre as ações de combate ao coronavírus em relação à instalação de infraestrutura, como hospitais de campanha, aquisição de materiais de proteção para profissionais de saúde, aquisição de testes, contratação de profissionais para reforçar a estrutura de atendimento e a criação das estruturas de apoio para as cidades do interior.

Em carta aos associados, a ACIC disse que não é contra a retomada das atividades empresariais e destacou que é preciso planejamento para que o comércio seja reaberto.

"Não somos contra a retomada das atividades empresariais. Sabemos o quanto os pequenos empreendedores estão sentindo os efeitos dessa situação e o que tudo isso pode provocar em um futuro breve. Mas, definitivamente, não podemos defender que a reabertura do comércio seja feita na contramão dos decretos do Governo do Estado e orientações do Ministério da Saúde, colocando em risco a vida de milhares de pessoas. A nossa responsabilidade como empregadores é imensa e isso requer planejamento e uma certa dose de paciência de todos nós",  explica a associação.

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