Indústria

Polo de Confecções do Agreste reforça produção de EPIs para combate ao coronavírus

Objetivo é padronizar a linha de trabalho das fábricas do Agreste

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Marilia Pessoa
Publicado em 09/04/2020 às 11:35
Pixabay
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O Polo de Confecções do Agreste ajudará no combate à pandemia do novo coronavírus. O governo lançou algumas medidas para impulsionar a indústria, de modo a adequar a linha de produção para atender às demandas por equipamentos de proteção contra a doença.

Essa ação tem três eixos estratégicos. O apoio técnico, com fornecimento de manuais para produção e de selo de certificação para atestar a qualidade dos novos produtos; o suporte financeiro, com linha de crédito especial no valor de R$ 6 milhões, para que mais de 120 empresas possam adquirir matéria-prima; e consultoria comercial, para facilitar a interlocução com mercados consumidores.

Estima-se que o polo de confecções produza cerca de 1 milhão de unidades de máscaras para abastecer a população em pontos de venda físicos, como supermercados e farmácias, e e-commerce.

O objetivo de mudar a linha de trabalho das fábricas do Agreste é padronizar e manter os requisitos exigidos. O Núcleo Gestor da Cadeia Têxtil e de Confecções de Pernambuco (NTCPE), tem fornecido um manual técnico com protótipos de equipamentos de proteção, como batas, máscaras e protetores para os pés, para as empresas se adaptarem. O documento está disponível gratuitamente no site. Ele descreve modelagens e insumos necessários para a fabricação de cada produto. A ação busca aproveitar o potencial industrial e escoar a matéria-prima existente na região.

Linhas de crédito para empreendedores

Os empreendedores do Polo de Confecções do Agreste terão acesso a uma linha de crédito para comprar insumos e cobrir estoques para a nova produção, a qual será disponibilizada pelo Governo do Estado através da Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). Os recursos devem ser utilizados exclusivamente para compra da matéria-prima para confecção de itens para proteção ao coronavírus.

Por ano, o Polo de Confeções do Agreste movimenta aproximadamente R$ 6 bilhões em negócios. As indústrias produzem cerca de 225 milhões de peças por ano.