Pandemia

Governador de Pernambuco diz que academias e salões continuarão fechados

Outros governadores também disseram que esses serviços vão continuar fechados

Marilia Pessoa Marilia Pessoa
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Marilia Pessoa
Publicado em 12/05/2020 às 7:59
GUGA MATOS/ACERVO JC IMAGEM
FOTO: GUGA MATOS/ACERVO JC IMAGEM

O presidente Jair Bolsonaro ampliou, nessa segunda-feira (11), um decreto para incluir academias, salões de beleza e barbearias como atividades consideradas essenciais durante o período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). No final da noite dessa segunda, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) afirmou que esses serviços vão continuar fechados no estado.

Nas redes sociais, o governador disse: "academias, salões, barbearias continuarão fechados, até que superemos esta fase e seja possível iniciar a retomada gradual. As próximas semanas exigirão restrições ainda mais duras, não é razoável admitir o contrário O compromisso do nosso governo é salvar vidas".

 

Além de Paulo Câmara, outros governadores de outros estados brasileiros disseram em suas redes sociais que também não cumprirão o decreto e manterão esses serviços fechados. De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão de determinar o que deve abrir e fechar durante esse período é dos estados e municípios.

Nas últimas semanas, decretos ampliaram as atividades essenciais durante a pandemia. A flexibilização mais recente foi para o setor da construção civil e segmentos de fornecimento de combustíveis. O ministro da saúde Nelson Teich afirmou que a pasta não participou da decisão de incluir academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais.

Governo de PE decreta quarentena

Governo de Pernambuco decretou quarentena nessa segunda-feira (11), no Recife e quatro cidades da região metropolitana: Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe e São Lourenço da Mata. As medidas mais duras para garantir o isolamento social irão durar de 16 a 31 de maio. O objetivo é conter a disseminação do novo coronavírus, que já infectou 13.768 pessoas no estado e matou 1.087.

Entre as medidas estão a restrição do trânsito de veículos, com um rodízio, o aumento da fiscalização em estabelecimentos comerciais e a redução da circulação de pessoas entre as cidades.