O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou à prefeitura de Timbaúba, na Zona da Mata pernambucana, que seguisse o protocolo do Ministério da Saúde sobre o uso da cloroquina no tratamento de pacientes com casos leves do novo coronavírus (covid-19).
De acordo com a recomendação, é necessário que Timbaúba continue com as medidas de prevenção contra a doença. O prazo para seguir a recomendação do MPPE é de dez dias úteis.
A recomendação é para que haja "a urgente disponibilização, para fornecimento gratuito aos pacientes, de toda a medicação prescrita pelos citados profissionais (médicos), a exemplo do Difosfato de Cloroquina, Sulfato de Hidroxicloroquina e Azitromicina", de acordo com o documento.
Ministério da Saúde inclui cloroquina em tratamento contra covid-19
O Ministério da Saúde divulgou na última quarta-feira (20) o protocolo para uso da cloroquina, Azitromicina e Sulfato de Hidroxicloroquina no tratamento de casos leves com coronavírus. Segundo o Ministério, cabe ao médico decidir se vai prescrever ou não a cloroquina. Além disso, também será necessário que o paciente declare a vontade, assinando um Termo de "Ciência e Consentimento".
O protocolo inclui declarar conhecer que o tratamento pode provocar efeitos colaterais que podem levar à "disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito."
"Apesar de serem medicações utilizadas em diversos protocolos e de possuírem atividade in vitro demonstrada contra o coronavírus, ainda não há meta-análises de ensaios clínicos multicêntricos, controlados, cegos e randomizados que comprovem o beneficio inequívoco dessas medicações para o tratamento da covid-19. Assim, fica a critério do médico a prescrição, sendo necessária também a vontade declarada do paciente", diz trecho do documento.
*Com informações do MPPE, JC e Agência Brasil